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Bolsas dos EUA caem com temor de Fed mais agressivo após divulgação de dados de emprego
Os três principais índices acionários de Nova York operam em queda firme, refletindo os dados de geração de emprego dos Estados Unidos, o payroll, divulgado mais cedo. Os dados surpreenderam os analistas, vindo acima das estimativas.
Por volta das 12h20, o índice Dow Jones operava em queda de 0,68%, enquanto o S8P 500 recuava 0,81% e o Nasdaq caía 0,93%. Entre os 11 índices setoriais do S&P 500, o pior desempenho ficava com o setor de tecnologia (-1,69%).
A economia dos Estados Unidos criou 263 mil empregos em novembro, um sinal de força contínua no mercado de trabalho.
O consenso dos economistas ouvidos pelo “The Wall Street Journal” era de 200 mil.
As vagas no setor privado somaram 221 mil e as folhas de pagamento do governo federal somaram 42 mil.
O dado de outubro foi revisado de +269 mil para +284 mil. A taxa de desemprego ficou em 3,7% no mês passado, repetindo o resultado anterior.
Os números elevaram a percepção, entre agentes do mercado, de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano), ainda não está fazendo o suficiente para enfraquecer o mercado de trabalho e combater a inflação.
“A forte criação de empregos e um grande aumento nos salários reforçam o argumento do Federal Reserve de que muito mais trabalho precisa ser feito para controlar a inflação. Certamente sacudiu o mercado. Mas com os temores de recessão persistentes, os participantes do mercado permanecerão céticos sobre quanto tempo o forte desempenho pode durar”, escrevem os analistas do banco holandês ING.
“O número de 263.000 postos de trabalho de hoje confirma que ainda estamos muito longe de equilibrar a demanda com a oferta, o que aliviaria as pressões inflacionárias relacionadas ao mercado de trabalho”, completam.
No horário acima, o índice DXY, que mede o peso do dólar ante seis moedas de mercados desenvolvidos, operava em alta de 0,48%, aos 105,230 pontos. O rendimento da T-note de 2 anos subia a 4,367%, ante 4,228% no encerramento anterior, enquanto o retorno da T-note de 10 anos avançava a 3,588%, de 3,511%
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