Bolsas dos EUA operam em queda ante indefinição de eleições de meio de mandato

A atenção dos investidores das bolsas americanas ainda está voltada aos resultados das eleições americanas de meio de mandato

Wall Street: mercado de capitais global. Foto: Pixabay
Wall Street: mercado de capitais global. Foto: Pixabay

Os três principais índices acionários de Wall Street recuam no início da sessão desta quarta-feira (9), em meio à indefinição das eleições americanas de meio de mandato (quando são eleitos parlamentares para Câmara e Senado).

O investidor também mantém no horizonte os dados de inflação que serão divulgados amanhã pelo Departamento de Trabalho americano.

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Às 12h25, o índice Dow Jones operava em queda de 0,41%, a 33.024,33 pontos, enquanto o S&P 500 exibia perdas de 0,37%, a 3.813,86 pontos, e o Nasdaq recuava 0,58%, a 10.554,90 pontos.

O setor de energia é mais uma vez o mais penalizado entre os índices setoriais do S&P 500, caindo 1,88%, em mais uma sessão de desapego do investidor pelo petróleo.

O setor de tecnologia também é impactado, recuando 1,07%. Foco do dia fica nas ações da Meta Platforms, dona do Facebook, após anúncio de demissão de mais de 11 mil funcionários.

A atenção dos investidores ainda está voltada aos resultados das eleições americanas de meio de mandato. A expectativa era que os republicanos avançassem e conquistassem com folga a maioria das cadeiras na Câmara. Mas não foi isso o que aconteceu.

“Os resultados finais das eleições de meio de mandato permanecem desconhecidos por enquanto; no entanto, os republicanos parecem estar no caminho certo para ganhar o controle da Câmara – embora com uma margem menor do que se supunha anteriormente”, escreveu Ian Lyngen, analista do BMO Capital Markets.

“A lição mais relevante para os mercados financeiros é a falta de uma onda decisiva para qualquer uma das partes. Dito isso, com a Câmara provavelmente garantida pelo Partido Republicano, suspeitamos que o impasse emergirá como o tema político para os próximos dois anos – um pano de fundo que historicamente tem sido construtivo para ativos de risco”, completou.

Mas a atenção já começa a se dividir. Amanhã o CPI de outubro deve ser divulgado e pode dar pistas sobre qual vai ser o caminho do Federal Reserve (Fed) no encontro de dezembro: se reduz o ritmo ou se deixa para 2023.

“A leitura de amanhã do CPI dos EUA de outubro terá uma palavra importante”, escreveu Chris Turner, chefe global de pesquisa e mercado do ING.

“Um resultado alinhado com a estimativa de consenso de um aumento mensal de 0,5% no núcleo da inflação provavelmente manteria as expectativas de fundos do Fed em 5% no próximo ano e manteria o dólar apoiado”, avaliou.

Hoje o índice DXY, que mede o peso do dólar ante seis moedas de mercados desenvolvidos, opera em alta.

No horário mencionado o índice avançava 0,26%, a 109,921 pontos. Já o rendimento da T-note de dez anos recuava, a 4,128%, de 4,133% do último fechamento, enquanto o yield do papel de dois anos do Tesouro americano subia, a 4,672%, de 4,659%.

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


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