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Bolsas de NY fecham majoritariamente em queda após pregão volátil com foco em inflação e Fed
As bolsas de Nova York fecharam sem direção única, mas com a maioria dos índices em baixa, após forte oscilação durante parte do pregão desta terça-feira (14). O Dow Jones fechou em queda de 0,46%, a 34.089,270 pontos, o S&P 500 caiu 0,03%, a 4.136,13 pontos, e o Nasdaq avançou 0,57%, a 11.960,14 pontos.
O movimento majoritariamente negativo veio após dados inflacionários de janeiro dos EUA superarem a previsão do mercado, com alta de 0,5% contra projeção de 0,4%. Dirigentes do Federal Reserve (Fed) reiteraram a postura dura contra os altos preços durante esta terça.
Inflação surpreende
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA subiu 0,5% entre dezembro e janeiro e teve alta anual de 6,4%. Já o núcleo do indicador, que exclui itens voláteis como energia e alimentos, teve alta de 0,4% e 5,6%, respectivamente. Todas as leituras vieram um pouco acima do esperado.
Apesar dos números ligeiramente acima do esperado, dirigentes do Fed mantiveram em grande parte sua comunicação recente. Eles reforçaram a necessidade por mais altas de juros e uma postura flexível na política monetária, enquanto mantêm o juro em patamar elevado para controlar a inflação de forma sustentável.
“O Fed não mudará sua mensagem, o que significa que Wall Street ainda está confiante de que poderemos ver apenas mais dois aumentos de juros de 0,25 ponto percentual”, diz Edward Moya, analista da Oanda. No entanto, após o CPI, a análise do CME Group sobre os Fed funds futures passou a mostrar maior probabilidade para juro terminal na faixa de 5,25% e 5,5%, de 5% a 5,25% anteriormente.
De qualquer forma, os números do CPI de janeiro não parecem alterar a previsão de que a inflação americana vai reduzir mais fortemente nos próximos meses. O mercado, no entanto, não parece precificar adequadamente os riscos de curto prazo para a atividade nos EUA, o que deve pesar sobre ações no futuro próximo, segundo o economista-sênior para Mercados da Capital Economics, Thomas Mathews.
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