Bolsas dos EUA caem com preocupações sobre possibilidade de juros mais agressivos

Na véspera, a presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester afirmou que "havia um caso convincente" para subir os juros em 0,5 ponto percentual (p.p.), ao invés de 0,25 p.p.

Confira o desempenho da bolsas dos EUA hoje. Foto: REUTERS/Jeenah Moon/File Photo
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Confira o desempenho da bolsas dos EUA hoje. Foto: REUTERS/Jeenah Moon/File Photo . REUTERS/Jeenah Moon/File Photo

Os principais índices acionários de Nova York operam em queda nesta sexta-feira, após, ao longo da semana, dirigentes do Federal Reserve (Fed) terem feito pronunciamentos indicando a necessidade de que o banco central americano mantenha uma postura mais dura na sua política monetária, tendo em vista os dados recentes fortes de atividade e inflação.

Por volta das 12h05, o índice Dow Jones recuava 0,21%, a 33.626,24 pontos, enquanto o S&P 500 caía 0,67%, a 4.063,54 pontos, e o Nasdaq tinha queda de 0,96%, a 11.743,81 pontos.

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Na véspera, a presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester afirmou que “havia um caso convincente” para subir os juros em 0,5 ponto percentual (p.p.), ao invés de 0,25 p.p., na reunião de fevereiro, a última do BC americano.

Já o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, afirmou que continuar elevando os juros nos EUA ajudará a manter uma “tendência desinflacionária” em 2023 mesmo que o crescimento da economia e do mercado de trabalho sigam fortes.

Os comentários vieram após a divulgação dos dados do índice de preços ao produtor (PPI) de janeiro dos EUA, que vieram acima das estimativas.

“Aquele primeiro mês [do ano] foi um grande sucesso. Tudo subiu. Não importava o que você possuía”, disse John Roe, chefe de fundos multiativos da Legal & General Investment Management. “Agora está tudo caindo de novo”, completou.

Segundo o profissional, os investidores não estão mais se perguntando se haverá uma recessão ou um pouso suave no qual a inflação desacelera sem uma desaceleração séria na economia. O debate, disse ele, agora gira em torno de se “não haverá pouso”. Nesse cenário, a inflação permaneceria muito acima da meta do Fed, incentivando o banco central a aumentar muito as taxas de juros.

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