Bolsas dos EUA sobem enquanto investidores monitoram teto da dívida e Fed

Com o prazo próximo do fim, as negociações para elevar ou suspender o limite da dívida americana entram em uma semana crucial

Bolsa de Nova York, localizada em Wall Street - Foto: Robb Miller/Unsplash
Bolsa de Nova York, localizada em Wall Street - Foto: Robb Miller/Unsplash

A maioria dos principais índices acionários das bolsas de Nova York avançam na primeira hora de pregão desta segunda-feira. O mercado negocia à espera de sinalizações sobre as conversas para elevar o teto da dívida dos EUA e de comentários sobre a política monetária do Federal Reserve (Fed), que divulga ata da sua última reunião na próxima quarta-feira (24).

Por volta de 11h20 (de Brasília), o índice S&P 500 subia 0,11%, a 4.196,77 pontos, e o Nasdaq avançava 0,46%, a 12.715,66 pontos. Na contramão, o Dow Jones tinha queda de 0,27%, a 33.337,62 pontos.

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Semana crucial para o teto da dívida

Com o prazo próximo do fim, as negociações para elevar ou suspender o limite da dívida americana entram em uma semana crucial. Após viagem ao Japão para um encontro entre autoridades do G7, o presidente Joe Biden deve se reunir novamente hoje com o líder da Câmara, o republicano Kevin McCarthy, para retomar as conversas.

Para os analistas Michael Pugliesi e Karl Vesely, do Wells Fargo, um acordo de curto prazo que aumente o teto da dívida por um ou dois meses para dar tempo aos congressistas mais tempo é a saída mais provável no momento.

Outras duas possibilidades são uma extensão do teto por um ou dois anos – solução que precisaria ser encaminhada essa semana, caso aconteça – ou então uma continuação do impasse, com os recursos do Tesouro chegando perto de se esgotarem em junho.

“A situação permanece muito incerta e precária, e não ficaríamos chocados se qualquer uma das três possibilidades se realizar”, avaliam Pugliesi e Vesely.

Política monetária

Na política monetária, comentários de dirigentes do Fed também têm o foco do mercado. Mais cedo, o presidente da distrital de Minneapolis, Neel Kashkari, previu que a decisão de juros do dia 14 de junho deve ser apertada entre a manutenção da taxa em 5% a 5,25% ou mais uma alta de 25 pontos-base.

Já o chefe do Fed de St, Louis, James Bullard, confirmou seu viés “hawkish” ao defender mais dois aumentos de juros até o fim do ano.

Circulou há pouco no Twitter um boato de que houve um bombardeio próximo do complexo do Pentágono, sede do Departamento de Defesa americano. A notícia não foi confirmada e causou breve volatilidade nas bolsas de Nova York. A postagem original foi apagada.

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