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Bolsas dos EUA: Nasdaq fecha semana com forte alta, S&P 500 tem valorização discreta e Dow Jones fica no vermelho
Acompanhando o desempenho das bolsas europeias e asiáticas, os índices de Wall Street fecharam em alta nesta sexta-feira (26) com a possibilidade de o governo americano e oposição, que comanda a Câmara dos Representantes, entrarem em um acordo relacionado à dívida do país.
Nesse cenário, o Nasdaq, índice que sofre ampla influência do desempenho das empresas de tecnologia, puxou as altas, com avanço de 2,19%, a 12.975,69 pontos. Dow Jones avançou 1%, para 33.093,34. S&P 500 subiu para 4.205,45 pontos, alta de 1,30%.
Na semana, o Nasdaq também ficou com a maior alta, de 2,51%. Dow Jones caiu 1% e S&P 500 subiu 0,32%.
No fechamento desta sexta, as ações da Meta, dona do Facebook, subiram 3,70%, cotadas a US$ 262,04. A Alphabet, controladora do Google, avançou 0,87%, a US$ 125,43. A Microsoft também subiu: 24,1%, cotada a US$ 332,89.
Dívida dos EUA
Na quinta-feira, o presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Kevin McCarthy, voltaram a se reunir com a finalidade de dar um fim ao impasse da dívida americana. A intenção do governo Biden é aumentar o teto da dívida de US$ 31,4 bilhões.
Segundo a Reuters, as autoridades teriam se reunido via teleconferência na noite da quinta, e as conversar continuariam noite adentro. Os republicanos teriam concordado em não aumentar os gastos militares e reduzir gastos em outras áreas.
Na conversa, também estaria em debate o valor total que o governo Biden poderia gastar em programas sociais relacionados às áreas de educação e moradia.
Nesta semana, a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, reafirmou que o país deixará de ter capacidade de pagar suas dívidas a partir do dia 1º de junho, próxima quinta-feira, caso o teto da dívida não seja aumentado.
Os EUA têm até essa data para que republicanos e democratas encontrem uma saída para o ajuste do teto e o pagamento da dívida, caso contrário, será o primeiro default do país na era moderna.
PCE
O PCE dos EUA, índice de preços de gastos com consumo, avançou 0,4% em abril ante março, informou o Departamento do Comércio do país.
Na comparação anual, a alta foi de 4,4%, acelerando em relação ao aumento anual de 4,2% no mês anterior.
Já o núcleo do PCE, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, teve crescimento de 0,4% no mês passado ante o anterior, acima da projeção de 0,3% de analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal.
O crescimento anual do núcleo do indicador foi de 4,7% no mesmo período, acelerando em relação ao crescimento anual de 4,6% em abril e acima da projeção, também de 4,6%.
O indicador é utilizado como medida preferida de inflação para que Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) balize sua política de juros.
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