Bolsas de NY fecham o ano com as maiores quedas desde o crash de 2008

Entre os principais índices dos EUA, o Nasdaq, voltado para tecnologia, acumulou a maior perda em 2022: mais de 33%

Analista avalia movimento dos ativos na tela do computador - Foto: Divulgação
Analista avalia movimento dos ativos na tela do computador - Foto: Divulgação

As bolsas de Wall Street fecharam em queda nesta sexta-feira (30), no último pregão do ano, dando continuidade à tendência de quedas que marcou 2022. O ano foi o pior para as ações americanas desde 2008, quando eclodiu a grande crise financeira.

O S&P 500 caiu 0,25%, aos 3.839,52 pontos, Dow Jones recuou 0,22%, para 33.147,35 pontos, e Nasdaq perdeu 0,11%, aos 10.466,48 pontos.

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Perdas anuais

Entre os principais índices do país, o Nasdaq, mais voltado para ações de tecnologia, acumulou a maior perda em 2022: mais de 33,51%. O setor de tecnologia é mais sensível à alta dos juros que o Federal Reserve (Fed o banco central americano) tem praticado para tentar conter a inflação.

Já Dow Jones perdeu 8,93% no ano e S&P 500, 19,65% – os dois índices também foram afetados, embora menos, pelo aperto monetário do Federal Reserve.

Outros fatores, como a guerra entre Rússia e Ucrânia, também prejudicaram as bolsas.

As perdas desta sexta-feira também representam um ajuste após os ganhos firmes do pregão anterior, quando o aumento nos pedidos de seguro-desemprego dos Estados Unidos causou um rali, já que investidores interpretaram que o Federal Reserve (Fed) pode não precisar mais elevar tanto os juros.

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