Bolsas de NY fecham em queda; dados de emprego fortalecem ideia de um aperto monetário maior
Os índices acionários de Nova York apagaram as perdas vistas mais cedo e fecharam em queda com os dados prévios de emprego apontando para um crescimento dos postos de trabalho.
Os três benchmarks acionários fecharam o pregão no vermelho com a piorara do humor do investidor com os dados de emprego do setor privado nos EUA, referentes a setembro, que vieram mais fortes do que o esperado.
Os números indicam que, com o aumento dos postos de trabalho, a inflação pode seguir em trajetória ascendente, o que prolongaria a política de aumento de juros no país.
O índice Dow Jones fechou em queda de 0,14%, enquanto o S&P 500 perdeu 0,20% e o Nasdaq, queda de 0,25%.
Ontem, as negociações terminaram com ganhos, em meio à menor preocupação do investidor com o aperto monetário do Federal Reserve.
Na terã, o índice Dow Jones terminou com avanço de 2,80%, a 30.316,32 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 3,06%, 3.790,93 pontos, e o Nasdaq valorizou 3,34%, a 11.176,41 pontos.
Emprego
Na manhã desta quarta, dados de emprego do setor privado nos Estados Unidos mostraram uma geração de 208 mil vagas, enquanto o esperado era uma criação de 200 mil postos.
“Continuamos a ver ganhos de emprego constantes”, disse Nela Richardson, economista-chefe da ADP.
“Enquanto os que permanecem no emprego viram um aumento salarial, o crescimento anual dos salários para os que mudam de emprego em setembro caiu em relação a agosto”, acrescentou.
A atenção do investidor, porém, está focada nos dados oficiais sobre o mercado de trabalho, que serão apresentados na próxima sexta-feira, o payroll. A expectativa é que, em setembro, tenham sido criados 275 mil postos de trabalho.
Na sessão de hoje, enquanto o bom humor sobre o Fed dissipa, o dólar ganha força. O euro tem perda de 0,96%, cotado a US$ 0,9887. A libra também cai, a US$ 1,1329, queda de 1,26%.
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