Bolsas da Europa avançam com rumor de redução de restrições na China e balanços corporativos
Os rumores de que a China pode flexibilizar as suas medidas restritivas têm afetado positivamente as bolsas europeias nesta terça - IF
Os principais índices acionários da Europa avançam na manhã desta terça-feira com a notícia de que a China pode reduzir as restrições relacionadas ao combate da covid-19, além de balanços corporativos positivos da BP, companhia britânica do setor de energia.
Os investidores também esperam pela reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed), que começa hoje.
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Às 9h30, o índice Stoxx 600 operava em alta de 1,23%, a 417,25 pontos. Enquanto isso, o índice DAX, de Frankfurt, subia 1,29% e o FTSE 100, de Londres avançava 1,58%. Já o francês CAC 40 subia 1,59%.
Câmbio
No mesmo horário, euro e libra subiam frente ao dólar, com a primeira moeda avançando 0,61%, a US$ 0,9943, enquanto a segunda subia 0,71, a US$ 1,1551. Já o índice DXY, que mede o peso do dólar ante seis moedas de mercados desenvolvidos operava em queda de 0,68%.
China mexe com as bolsas europeias
Os rumores de que a China pode flexibilizar as suas medidas restritivas contrapõem as notícias recentes, principalmente após o presidente da China, Ji Xinping, enfatizar o aumento de casos de covid-19 em todo o país no recente congresso do Partido Comunista, aponta a gestora de investimento da KGI Ásia, em nota.
As bolsas europeias também foram impulsionadas após a BP divulgar que teve o segundo maior lucro trimestral de sua história, com o lucro de substituição subjacente somando US$ 8,15 bilhões, bem acima do consenso de US$ 6,14 bilhões. As ações da companhia tem alta de 0,27%.
Fed
Os mercados também olham para a reunião de política monetária do Fed, marcada para começar nesta terça-feira. Os investidores esperam que o banco central americano continue com a política de apertos monetários mais agressivos. De acordo com os contratos futuros dos Fed funds, um aumento de 0,75 ponto percentual tem 87% de probabilidade, enquanto um aperto monetário menos agressivo, de 0,50 ponto percentual, tem 13% de probabilidade, segundo dados do CME Group.
Balanços
A companhia francesa de gestão de ativos Carmignac aponta que um aumento de 0,75 ponto percentual na taxa de juros pelo Fed é altamente provável, mas a principal questão para os mercados é se o banco central vai sugerir uma desaceleração no ritmo de aumentos a partir de dezembro.
“Na verdade, após relatórios recentes de que as autoridades estão debatendo a desaceleração, os mercados de renda fixa reajustaram rapidamente as expectativas para dezembro – agora precificando uma chance de menos de 50% de um aumento de 0,75 ponto percentual”, afirmou a Carmignac.
No front dos dados divulgados hoje, o índice britânico de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial, subiu levemente para 46,2 em outubro, de 45,8 da leitura preliminar anterior, conforme apontaram os dados divulgados na manhã desta terça-feira pelo S&P Global. O indicador veio acima do consenso projetado por economistas consultados pelo “The Wall Street Journal”, de 45,8.