Bolsas da Europa fecham em alta com reabertura das fronteiras na China
Os investidores também se voltaram para os dados da produção industrial alemã e desemprego na zona do euro
Os principais índices acionários da Europa fecharam em alta hoje, com o otimismo dos mercados em relação a reabertura das fronteiras na China. Trata-de mais um passo de Pequim para de desvencilhar das rígidas políticas de covid zero com o intuito de impulsionar a economia.
Após ajustes, o índice Stoxx 600 fechou em alta de 0,88%, a 448,35 pontos.
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O índice DAX, de Frankfurt, teve alta de 1,25%, a 14.792,83 pontos e o FTSE 100, de Londres registrou valorização de 0,33%, a 7724,94 pontos. O francês CAC 40 contabilizou alta de 0,68%, a 6.907,36 pontos.
Entre os setores do Stoxx Europe 600, o de lazer e turismo registrou a maior alta, com valorização de 2,47% e o segmento bancário teve queda, com retração de 0,08%.
Euro e libra
As 14h, o euro registrava alta de 0,88%, a US$ 1,07570, enquanto a libra avançava 0,71%, a US$ 1,22041.
Já o índice DXY, que mede o peso do dólar ante seis moedas de mercados desenvolvidos, operava em queda de 0,88%, a 102,966 pontos.
Reabertura na China
Apesar do alto número de casos de covid-19 na China, o país asiático mudou de rumo e tem indicado uma reabertura de sua política de covid zero.
Neste final de semana, Pequim afirmou que as fronteiras serão abertas depois três anos e o governo espera um aumento nas viagens domésticas durante a temporada do Ano Novo Lunar, que começa em menos de duas semanas.
As viagens internacionais também devem aumentar.
Indicadores europeus
No continente europeu, os investidores se voltaram para a publicação da taxa de desemprego da zona do euro no mês de novembro. O indicador se manteve estável em 6,5%, em linha com o consenso dos economistas consultados pelo “The Wall Street Journal”, destacando a resiliência do mercado de trabalho no bloco europeu.
“Novembro de 2022 foi outro mês forte para o mercado de trabalho da zona do euro. O desemprego permaneceu inalterado em relação a outubro em 6,5%, a taxa mais baixa desde o início da série de dados em 1998, com muitos dos maiores países vendo o declínio da taxa, como França, Itália e Espanha, no entanto, grandes aumentos na Áustria e Portugal compensaram esses desenvolvimentos”, apontou Bert Colijn, economista do ING, em relatório.
“No geral, a resiliência do mercado de trabalho é positiva para os europeus, que já estão vendo os rendimentos sob pressão devido à alta inflação. Isso amortece as consequências econômicas negativas do choque inflacionário”, acrescentou o analista do banco holandês.
Além disso, a produção industrial alemã aumentou 0,2% em novembro, após cair 0,4% revisado em outubro, mostraram dados do escritório de estatísticas alemão Destatis na segunda-feira. Economistas consultados pelo “The Wall Street Journal” esperavam que a produção aumentasse 0,3%.