Bolsas da Europa fecham em alta com investidores repercutindo indicadores econômicos

Indicadores foram publicados na Europa, com destaque para o produto interno bruto (PIB) do Reino Unido, que cresceu 0,1% em novembro em comparação ao mês anterior

Bolsa de Frankfurt, na Alemanha (Foto: divulgação)
Bolsa de Frankfurt, na Alemanha (Foto: divulgação)

Os principais índices acionários da Europa fecharam em alta nesta sexta-feira (13), avaliando o cenário econômico, com a divulgação de diversos indicadores no continente europeu, o início da temporada de balanços corporativos nos Estados Unidos e o esfriamento da inflação americana.

Após ajustes, o índice Stoxx 600 fechou em alta de 0,54%, a 452,64 pontos. O índice DAX, de Frankfurt, teve alta de 0,19%, a 15.086,45 pontos e o FTSE 100, de Londres registrou valorização de 0,68%, a 7.847,15 pontos. O francês CAC 40 contabilizou alta de 0,69%, a 7.023,50 pontos.

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Entre os setores do Stoxx Europe 600, o segmento de lazer e turismo fechou com alta de 1,45%, enquanto o setor químico registrou queda de 0,13%.

Euro e libra

As 13h50, o euro registrava queda de 0,49%, a US$ 1,08082, enquanto a libra recuava 0,22%, a US$ 1,21860.

Já o índice DXY, que mede o peso do dólar ante seis moedas de mercados desenvolvidos, operava em alta de 0,14%, a 102,39 pontos.

Dados publicados na Europa

No continente europeu, diversos indicadores foram divulgados na última sessão da semana, com destaque para o produto interno bruto (PIB) do Reino Unido, que cresceu 0,1% em novembro em comparação com o mês anterior, desacelerando de uma expansão de 0,5% em outubro, mostraram dados do Escritório de Estatísticas Nacionais.

Na zona do euro, a produção industrial – que compreende produção de manufatura, minas e serviços públicos – aumentou 1% em novembro em comparação com o mês anterior, após uma queda revisada de 1,9% em outubro. Economistas consultados pelo “The Wall Street Journal” esperavam que a produção industrial aumentasse 0,5%.

“Está na balança se a economia do Reino Unido já está em recessão, após os números de novembro um pouco mais fortes do que o previsto”, afirma Samuel Tombs analista da Pantheon Macroeconomics, em nota.

“Olhando para o futuro, continuamos indicando que o PIB cairá substancialmente no primeiro e segundo trimestres. O governo parou temporariamente de pagar subsídios de custo de vida para famílias de baixa renda no primeiro trimestre e reduzirá substancialmente seu suporte ao preço da energia no segundo trimestre”, acrescentou o analista.

Já na Alemanha, o PIB anual foi publicado e sinalizou um crescimento de 1,9% em 2022 em comparação com o ano anterior.

O indicador desacelerou em relação à expansão de 2,6% registrada em 2021, quando a economia se recuperou da contração causada pela pandemia de 2020.

Na França, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) teve alta de 5,9% no mês de dezembro, em linha com a leitura preliminar e diminuindo em relação a alta de 6,2% registrado em novembro.

EUA repercutem balanços

Em Wall Street, as bolsas operam em queda com os renovados temores dos investidores de uma recessão nos EUA, após a divulgação de diversos balanços corporativos.

O JP Morgan registrou uma receita superior as expectativas, mas o banco indicou que estava reservando mais dinheiro para cobrir perdas de crédito porque avalia a possibilidade de uma leve recessão.

Já o Wells Fargo apontou que o lucro do quarto trimestre caiu pela metade e aumentou as reservas para perdas com empréstimos para uma possível desaceleração econômica.

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