Bolsas da Europa fecham em alta em dia de dados sobre inflação na região e nos EUA

A inflação anual na Alemanha bateu seu maior patamar desde 1951; preços ao consumidor nos EUA também surpreenderam

Bolsa de Frankfurt, na Alemanha (Foto: divulgação)
Bolsa de Frankfurt, na Alemanha (Foto: divulgação)

Os principais índices acionários europeus tiveram uma sessão instável por conta das notícias envolvendo o comportamento dos preços na região e nos Estados Unidos, mas o final acabou sendo positiva para as principais bolsas da Europa nesta quinta-feira (13).

O índice Stoxx 600 fechou em alta de 0,91%, a 389,40 pontos.

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Entre as bolsas, a de Frankfurt fechou em alta de 1,51%, enquanto a de Paris valorizou 1,04% e a de Londres, 0,37%.

Recorde na Alemanha

No front dos dados divulgados hoje no continente europeu, o CPI da Alemanha acelerou em setembro, registrando a leitura mais alta desde dezembro 1951, de acordo com os dados finais divulgados pelo escritório de estatísticas alemão Destatis na madrugada desta quinta-feira.

O indicador subiu 10% em base anual no mês de setembro, em linha com a estimativa preliminar e com o consenso projetado por economistas consultados pelo “The Wall Street Journal”.

Inflação americana

O CPI, índice que mede os preços ao consumidor, nos EUA dá sinais aos investidores de que as próximas medidas do Federal Reserve (Fed) devem ser de manutenção do aumento dos juros.

O Índice de Preços ao Consumidor dos Estados Unidos registrou inflação de 0,4% em setembro ante agosto, segundo o Departamento do Trabalho informou na manhã desta quinta-feira (13).

A projeção dos analistas era de uma alta mensal de 0,3%, o que significaria uma aceleração ante o 0,1% de agosto, mas não tão pronuniciada como a que de fato houve.

O acumulado em 12 meses passou de 8,3% em agosto para 8,2% no mês passado, quando a estimativa era de caísse para 8,1%.

A perspectiva é de que o banco central americano mantenha alta de 0,75 na próxima reunião.

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