Bolsas da Europa fecham mistas com indicadores econômicos e à espera por discursos em Davos

Bolsas europeias também refletiram a divulgação do PIB da China, o segundo pior desde 1976

Bolsa de Frankfurt, na Alemanha (Foto: divulgação)
Bolsa de Frankfurt, na Alemanha (Foto: divulgação)

Os principais índices acionários da Europa fecharam com viés misto, com as atenções dos mercados voltadas para o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

Os investidores também repercutiram a divulgação de importantes indicadores econômicos no continente europeu.

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Após ajustes, o índice Stoxx 600 fechou em alta de 0,31%, a 456,04 pontos.

O índice DAX, de Frankfurt, teve alta de 0,35%, a 15.187,07 pontos e o FTSE 100, de Londres registrou retração de 0,12%, a 7.851,03 pontos.

O francês CAC 40 contabilizou alta de 0,48%, a 7.077,16 pontos.

Entre os setores do Stoxx Europe 600, o segmento de lazer e turismo fechou com alta de 0,66%, enquanto o setor de mídia registrou queda de 0,13%.

Euro e libra

Às 13h40, o euro registrava queda de 0,38%, a US$ 1,07807, enquanto a libra avançava 0,46%, a US$ 1,22643. Já o índice DXY, que mede o peso do dólar ante seis moedas de mercados desenvolvidos, operava em alta de 0,01%, a 102,39 pontos.

PIB chinês é o segundo pior desde 1976

Durante a noite de ontem, os mercados voltaram as atenções para a China, que divulgou que o PIB cresceu 2,9% no quarto trimestre de 2022. Em relação à taxa anual, o PIB chinês ficou 3% acima do verificado em 2021, fazendo com que a leitura fosse considerada a segunda pior do país em 1976. Em 2021, a economia havia crescido 8,1%.

Discursos em Davos no radar

Os holofotes estão voltados para o Fórum Econômico Mundial. A participação da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, está marcada para dois painéis do evento, na quinta-feira, às 7h30 (de Brasília) e na sexta-feira, às 7h.

Aperto de juros pode diminuir

Os mercados também se movimentaram após a publicação de uma reportagem da “Bloomberg” que afirma que o Banco Central Europeu (BCE) pode optar por um ritmo mais lento de aumentos das taxas de juros do que a presidente Christine Lagarde indicou em dezembro.

Em fevereiro, a autarquia deve manter as projeções de um aumento de 0,50 ponto percentual, mas a possibilidade de uma redução de ritmo para 0,25 ponto percentual na reunião de março está ganhando apoio.

Inflação na Alemanha

No front dos dados publicados hoje no continente europeu, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Alemanha moderou para 8,6% em dezembro, de 10% em novembro, apontou o Destatis.

Já o índice de confiança econômica do mesmo país teve uma melhora acentuada e subiu para 16,7 pontos em janeiro, de -23,6 pontos no mês de dezembro.

“O aumento do indicador, para acima de zero pela primeira vez desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia estava em linha com os dados publicados nas últimas semanas. Isso sugere que os investidores buscam seis meses melhores do que antes”, afirma Melanie Debono, analista da Pantheon Macroeconomics, em relatório.

Desemprego no Reino Unido

Além disso, a taxa de desemprego do Reino Unido permaneceu inalterada em 3,7% nos três meses até novembro, em comparação com o período de três meses anterior, mostraram dados do Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) nesta terça-feira.

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