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Bolsas da Europa fecham em queda com teto da dívida dos EUA e CPI no radar; Frankfurt é exceção
As bolsas europeias não firmaram sinal único ao fim do pregão desta quarta-feira. O apetite por ativos de risco na maior parte dos mercados desenvolvidos foi pressionado pelo impasse sobre a elevação do teto da dívida americana.
No cenário local, investidores europeus ficaram atentos aos números do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de abril da zona do euro.
Índices das bolsas europeias
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,15%, a 463,98 pontos.
Já o DAX, da bolsa de Frankfurt, avançou 0,34%, a 15.951,30 pontos.
O índice parisiense CAC 40 recuou 0,09%, a 7.399,44 pontos.
Em Londres, o FTSE 100 terminou o dia em baixa de 0,36%, a 7.723,23 pontos.
Teto da dívida americana
Apesar de uma melhora no tom dos comentários de lideranças do Congresso dos EUA, ainda não há uma resolução definitiva para elevar o teto da dívida do país a cerca de duas semanas do prazo estipulado pelo Departamento do Tesouro.
Ainda que a reunião de terça entre o presidente Joe Biden e o líder republicano da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, tenha deixado um caminho mais aberto para a negociação, os mercados seguem cautelosos até que um acordo seja alcançado.
Indicadores econômicos
Entre indicadores, saiu hoje a leitura de abril do CPI da zona do euro, que mostrou crescimento anual de 7% e de 5,6% em seu núcleo, que exclui ítens voláteis como energia e alimentos. O resultado veio em linha com as previsões do mercado.
Para Claus Vistesen, economista-chefe para Europa da Pantheon Macroeconomics, o CPI de abril mostrou um “núcleo persistente” e dá espaço para que o Banco Central Europeu (BCE) eleve os juros básicos mais duas vezes em junho e julho, com altas de 25 pontos-base em cada uma das decisões.
Com isso, a Taxa de Depósitos da entidade chegaria a 3,75%.
“O principal risco negativo para esta previsão é que as coisas saiam do controle nos mercados devido à turbulência no teto da dívida dos EUA ou a uma retração geral do sentimento de risco à medida que a economia dos EUA entra em recessão”, pondera Vistesen em comentário a clientes.
O risco de alta é que o BCE ainda esteja olhando para o núcleo da inflação alto até setembro, ameaçando uma terceira alta [de juros]”, completa.
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