Bolsas da Europa fecham em alta com balanços corporativos mais fortes nos EUA

O índice de confiança do consumidor da Alemanha ficou ligeiramente acima das expectativas, o que também trouxe algum alívio

Distrito financeiro de Frankfurt (Max Langelott/Unsplash)
Distrito financeiro de Frankfurt (Max Langelott/Unsplash)

Os principais índices acionários da Europa fecharam em alta hoje, em linha com as bolsas americanas, que operam com forte valorização após a divulgação de balanços corporativos positivos de algumas empresas, sinalizando um respiro para o mercado em relação aos lucros das companhias.

Uma melhora na confiança do consumidor da Alemanha para o mês de janeiro também alavancou o otimismo dos investidores.

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Após ajustes, o índice Stoxx Europe 600 fechou em alta de 1,64%, a 431,14 pontos.

O FTSE 100, índice de referência da bolsa de Londres, registrou ganhos de 1,72%, a 7497,32 pontos, o DAX, de Frankfurt, teve alta de 1,54%, atingindo 14.097,82 pontos, e o CAC 40, de Paris, exibiu valorização de 2,01%, subindo a 6.580,24 pontos.

Euro e libra

Por volta de 14h, o euro registrava queda de 0,27%, a US$ 1,05958 enquanto a libra recuava 1,00%, a US$ 1,20662.

Já o índice DXY, que mede o peso do dólar ante seis moedas de mercados desenvolvidos, operava em alta de 0,34%, a 104,314 pontos.

Nike puxa altas nos EUA

As ações da Nike têm alta de 13,61% após a companhia de material esportivo registrar um segundo trimestre fiscal considerado positivo pelo mercado, com recuperação das vendas na China e redução nos estoques.

A FedEx também teve resultados satisfatórios em seus balanços corporativos, superando as expectativas da própria empresa. As ações da FedEx contabilizam alta de 4,38%.

Indicadores europeus

No continente europeu, o índice de confiança do consumidor da Alemanha, medido pelo grupo GfK, subiu para -37,8 em janeiro, de -40,1 em dezembro. O indicador ficou ligeiramente acima das expectativas dos economistas consultados pelo “The Wall Street Journal”, de -38,0.

O dado teve um melhor desempenho para janeiro por conta da redução dos preços da energia e implementação das medidas governamentais de alívio dos preços do setor.

Mais cedo, o economista-chefe da Pantheon Macroeconomics, Claus Vistesen, apontou que o indicador teve uma melhor por conta de um inverno que foi melhor que se esperava no início do ano. Além disso, o auxílio prometido pelo governo alemão a população a partir do próximo ano também contribuiu.

“O governo alemão prometeu apoio significativo para as famílias a partir do próximo ano, por meio de seu pacote de suporte de energia de 200 bilhões de euros. Esses recursos serão, em parte, usados para estabelecer um teto para os preços da energia ao consumidor, a partir de janeiro, que vai até 202”.

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