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Bolsas da Europa fecham no vermelho com PIB da Alemanha e PCE dos EUA no foco
Os principais índices acionários do continente europeu encerraram a sexta-feira (24) em queda, em meio a dados mostrando recuo do Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha no quarto trimestre e, também, avanço do índice de preços de gastos com consumo (PCE) dos Estados Unidos, despertando temores de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) intensifique seu aperto monetário.
Após ajustes, o índice Stoxx 600 fechou em queda de 1,04%, a 457,70 pontos. O índice DAX, de Frankfurt, teve perda de 1,72%, a 15,209,74 pontos e o FTSE 100, de Londres, registrou queda de 0,37%, a 7.878,66 pontos. O francês CAC 40 contabilizou recuo de 1,78%, a 7.187,27 pontos.
Na manhã desta sexta, números mostraram que o PIB alemão contraiu 0,4% em relação ao terceiro trimestre, número maior do que a primeira prévia, que mostrava que a economia contraiu 0,2%. Economistas consultados pelo “The Wall Street Journal” também previam uma contração de 0,2%.
Apesar do recuo do PIB, a confiança do consumidor alemão medida pelo Instituto Gfk em março subiu para -30,5, de -33,8 em fevereiro, ante consenso de -30,2. Já na França, contudo, a confiança do consumidor caiu para 82 em fevereiro, de 83 em janeiro, valor maior que o das estimativas, de 80,7.
Euro e libra
Por volta das 14h10, o euro recuava 0,43%, a US$ 1,05521, enquanto a libra tinha queda de 0,54%, a US$ 1,19511.
Gastos com consumo nos EUA
O mau humor com a parcela de dados negativos do continente europeu ganhou força com os números do PCE americano, que subiu 0,6%, assim como o núcleo do indicador – que exclui itens voláteis como energia e alimentos – que também avançou 0,6% e superou a expectativa de alta de 0,5% de analistas consultados pelo “The Wall Street Journal”. Na comparação com janeiro do ano passado, o índice de preços PCE avançou 5,4%, enquanto núcleo teve alta de 4,7%, também acima da previsão de 4,4%.
“Os dados impulsionaram a precificação do mercado de uma alta de 50 pontos-base na reunião do Fed em março”, escreve o analista do IG, Chris Beauchamp. “Talvez mais preocupante do que um pico ligeiramente mais alto seja a natureza rígida da inflação, com as precificações de ontem de um primeiro corte de juros em dezembro de 2023, agora, sendo adiadas para 2024”.
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