Bolsas da Europa se recuperam e fecham em alta depois de quedas com recessão alemã e indefinição nos EUA
Bolsas europeias fecham em alta após dias seguidos de queda
As bolsas europeias fecham em alta nesta sexta-feira (26), caminhando para uma recuperação em relação ao fechamento da quinta-feira, quando indicadores econômicos na região e impasse sobre calote nos Estados Unidos empurraram os índices para baixo.
O índice pan-europeu Stoxx Europe 600 avançou 1,12%, para 461,72 pontos. Na Alemanha, o índice DAX subiu 1,20%, a 15.983,97 pontos. Na França, o CAC 40 valorizou 1,24% e chegou a 7.319,18. Fora da zona do euro, no Reino Unido, a alta do FTSE 100 foi de 0,74%, fechando a 7.627,20 pontos.
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Dados negativos
Na quarta-feira, as bolsas da Europa caíram quase 2%, pressionadas por um mista de fatores negativos. Entre os principais, o dado da inflação no Reino Unido, que veio bem acima do esperado pelo mercado, aumentando a percepção de que os juros devem seguir altos por mais tempo.
A projeção era de alta de 0,8 em abril, mas bateu 1,2%, com uma inflação de 8,7% no acumulado anual. Já o núcleo da inflação no Reino Unido acelerou para 6,8% em 12 meses, quando o aguardado era 6,1%.
Na quinta-feira, outra queda, impulsionada pelo PIB alemão, que contraiu pelo segundo trimestre seguido, em queda de 0,3% no primeiro trimestre de 2023, o que colocou a Alemanha em condição de recessão técnica, que acontece quando há retração da economia por dois trimestres seguidos.
EUA ainda fazem preço
A indefinição sobre a resolução para que os EUA arquem com seus compromissos segue segurando os mercados de risco pelo mundo. Sem acordo entre Congresso e Casa Branca, aumentam as possibilidades da maior economia dar o seu primeiro calote na era moderna.
Por conta disso, a agência Fitch colocou a nota de crédito AAA para o país em “observação negativa”, indicando uma tendência de queda na credibilidade do país no cenário internacional para investimentos.
O prazo para definição de uma solução sobre o teto da dívida é 1º de junho.