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Europa fecha em alta após pior semana do ano; investidores esperam por dados da inflação
Os principais índices acionários europeus fecharam em alta nesta segunda-feira, em linha com os mercados de NY, após a semana passada maicar o pior desempenho semanal do ano, com destaque para a divulgação de dados mais fortes do que o esperado da inflação nos Estados Unidos. Nesta semana, os investidores voltam as atenções para dados preliminares da inflação da zona do euro e de diversos países do continente europeu.
Após ajustes, o índice Stoxx 600 fechou em alta de 1,14%, a 462,90 pontos. O índice DAX, de Frankfurt, teve ganho de 1,13%, a 15,381,43 pontos e o FTSE 100, de Londres, registrou alta de 0,72%, a 7.935,11 pontos. O francês CAC 40 contabilizou alta de 1,51%, a 7.295,55 pontos. Entre os setores do Stoxx Europe 600, o segmento de lazer e turismo teve alta de 2,29%.
Euro e libra
Às 13h45, o euro avança 0,38%, a US$ 1,05929, enquanto a libra tinha alta de 0,63%, a US$ 1,20243.
Já o índice DXY, que mede o peso do dólar ante seis moedas de mercados desenvolvidos, descia 0,40%, a 104,796 pontos.
Inflação na Europa no radar
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de França, Alemanha e zona do euro, serão divulgados entre amanhã e quinta-feira e devem dar mais sinais sobre as intenções do Banco Central Europeu (BCE) em relação a política monetária. Para a reunião marcada para março, já está precificado um aumento de 0,50 ponto percentual, mas os investidores buscam pistas sobre as intenções do BCE para depois do próximo encontro.
De acordo com o analista Kit Jucker do Societe Generale o BCE deve aumentar as taxas de juros mais do que o Federal Reserve (Fed) nos próximos meses, o que pode apoiar o euro. O BC da zona do euro deve elevar os juros em 0,50 ponto percentual a mais do que o Fed nos próximos seis meses, de acordo com o analista do banco francês.
Sentimento econômico
No front dos dados divulgados no continente europeu, o indicador de sentimento econômico da zona do euro – uma medida agregada de negócios e confiança do consumidor – diminuiu marginalmente para 99,7 em fevereiro, de 99,8 revisados em janeiro, segundo dados da Comissão Europeia divulgados na segunda-feira. O consenso projetado por economistas consultados pelo “The Wall Street Journal” era de 100,9.
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