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Bolsas da Europa fecham em alta com reunião do BCE no radar
As bolsas europeias fecharam em leve alta nesta sexta-feira, em uma semana marcada pela divulgação de balanços e a publicação de indicadores econômicos nos Estados Unidos. Os investidores retornam as atenções para a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), marcada para o dia 2 de fevereiro, quinta-feira da semana que vem.
Após ajustes, o índice Stoxx Europe 600 fechou em alta de 0,26%, a 455,17 pontos. O FTSE 100, índice de referência da bolsa de Londres, subiu 0,05%, a 7.765,15 pontos, enquanto o DAX, da bolsa de Frankfurt, avançou 0,11%, a 15.150,013 pontos, e o CAC 40, de Paris, subiu 0,02%, a 7.097,21 pontos. Na semana, a bolsa de Londres registrou alta de 0,05, enquanto Frankfurt teve valorização de 0,77% e Paris subiu 1,45%.
Entre os índices do Stoxx 600, o setor de serviços financeiros fechou com alta de 1,89%, enquanto o segmento bancário teve valorização de 1,62%.
Euro e libra
As 14h, o euro recuava 0,30%, a US$ 1,08594, enquanto a libra tinha queda de 0,29%, a US$ 1,23777. Já o índice DXY, que mede o peso do dólar ante seis moedas de mercados desenvolvidos, subia a 0,17%, a 102,010 pontos.
Destaques da sessão
O destaque principal da sessão de hoje foi a divulgação do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), que mostrou uma nova desaceleração na base anual em dezembro pelo terceiro mês consecutivo, segundo o Departamento do Comércio dos Estados Unidos. O PCE cheio de dezembro ante novembro subiu 0,1%, mesmo patamar registrado em novembro. Na base anual, o indicador teve alta de 5% ante 5,5% em novembro.
Já o dado de gastos com consumo pessoal caiu 0,2%, mais do que o projetado por economistas consultados pelo “The Wall Street Journal”, de queda de 0,1%, o que indicou que o consumo pessoal diminuiu mais do que o esperado, ampliando os temores de recessão nos Estados Unidos.
Na zona do euro, os investidores já esperam pela reunião de política monetária do BCE, marcada para semana que vem. Um aperto monetário de 0,50 ponto percentual já é amplamente precificado por analistas.
“Dados econômicos recentes na zona do euro oferecem uma amostra do que se tornará cada vez mais um novo desafio para o BCE: uma economia um pouco mais resiliente do que o esperado, melhorando os indicadores de sentimento e diminuindo a inflação nominal. Enquanto a parte do crescimento argumenta a favor de mais aumentos de juros, a inflação mais baixa pode argumentar a favor de dar um passo para trás”, aponta Carsten Brzeski, analista do banco ING, em relatório.
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