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Bolsas da Europa fecham em alta acompanhando bom humor em NY e apagando perdas do começo do dia
As bolsas europeias fecharam em alta, acompanhando a recuperação em Wall Street e apagando os tombos vistos mais cedo, em meio aos temores sobre a saúde financeira do Credit Suisse e do setor bancário europeu.
Após ajustes, o Stoxx Europe 600 fechou em alta de 0,77%, a 390,83 pontos. O FTSE 100, índice de referência da bolsa de Londres, subiu 0,22%, a 6.908,76 pontos, o DAX, de Frankfurt, avançou 0,79%, a 12.209,48 pontos, e o CAC 40, de Paris, ganhou 0,55%, a 5.794,15 pontos. Em Milão, o FTSE MIB fechou em alta de 1,57%, a 20.972,57 pontos, e o Ibex 35, de Madri, avançou 1,29%, a 7.462,00 pontos.
As bolsas operavam no vermelho mais cedo, mas acompanharam a abertura positiva em Nova York. Às 13h10, o Dow Jones operava em alta de 2,25%, a 29.369,41 pontos, enquanto o S&P 500 avança 2,06%, a 3.659,57 pontos, e o Nasdaq sobe 1,60%, a 10.744,26 pontos.
A ação do Credit Suisse foi um dos focos do dia, fechando a sessão com perdas relativamente leves, de 0,49%, depois de chegar a cair 11,01% na mínima intradiária. A ação do banco – o segundo maior da Suíça, atrás apenas do UBS – acumula perdas de 25,88% desde o dia 12 de setembro, em meio aos temores sobre a sua saúde financeira.
O Credit Suisse é uma “compra para os corajosos” nos níveis atuais, já que o fluxo de notícias permanece negativo em meio à queda do preço das ações, embora um aumento de capital diluído não seja uma conclusão inevitável, disse o analista do Citi, Andrew Coombs, em nota. Quanto mais o preço da ação cai, mais diluído se torna qualquer aumento de capital, diminuindo o impacto de qualquer reestruturação que o banco tente alcançar.
O setor bancário – de maior peso no Stoxx 600 – conseguiu fechar em alta de 0,71% no índice pan-europeu, acompanhando uma melhora generalizada no humor dos investidores, após a abertura em Nova York. Quase todos os segmentos do Stoxx encerraram o dia positivos.
Além da recuperação em Wall Street, o bom humor recebeu algum suporte também da decisão do governo britânico de reverter o corte anunciado à alíquota máxima de 45% de imposto de renda sobre cidadãos de alta renda, retirando um dos principais pontos da lista de cortes tarifários anunciados há duas semanas, que foram mal recebidos por analistas e investidores por prejudicar a sustentabilidade das contas públicas britânicas.
A libra, que despencou após o anúncio dos cortes, se recupera hoje. A moeda britânica sobe 1,27% frente ao dólar, a US$ 1,12758, voltando a operar em torno do fechamento do dia 22 de setembro, antes do anúncio de cortes tarifários no Reino Unido.
Entre os dados econômicos, o índice gerente de compras da indústria do S&P Global referente ao mês de setembro apontou uma leitura final mais fraca para a zona do euro. O dado foi revisado para 48,4 em setembro, da leitura inicial de 48,5. Em agosto o dado havia fechado em 49,6. Vale lembrar que dados abaixo de 50 pontos indicam retração na atividade.
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