Bolsas da Europa fecham em queda no último pregão de 2022 e terminam ano no vermelho; Londres é exceção

Ainda que o ano de 2022 tenha sido amplamente negativo para o mercado acionário, as perspectivas para 2023 ainda não aparentam ser muito melhores

Confira o desempenho das bolsas europeias - Foto: Unspash
Confira o desempenho das bolsas europeias - Foto: Unspash

As bolsas europeias fecharam o último pregão de 2022 em queda nesta sexta-feira. Os índices mantiveram o mau humor que caracterizou 2022, um ano de perdas nos principais mercados acionários em meio a aperto monetário e temores de recessão.

O índice Stoxx Europe 600 fechou em queda de 1,3% nesta sexta-feira, aos 424,85 pontos, enquanto a bolsa de Londres caiu 0,81%, para 7.451,74 pontos. A bolsa de Frankfurt fechou em queda de 1,05%, para 13.923,59 pontos, e Paris fechou o pregão em baixa de 1,52%, aos 6.463,76 pontos.

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No ano, quase todos os principais índices da região recuaram. O Stoxx 600 perdeu 12,90%, Frankfurt recuou 12,35%, e Paris perdeu 9,50%. A exceção foi Londres, que conseguiu avançar 0,91%, apoiada pelas companhias de commodities. Elas aproveitaram eventos como a alta do petróleo após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia e os preços firmes do minério de ferro para impulsionar o valor das ações que compõem o FTSE 100 londrino.

Ainda que o ano de 2022 tenha sido amplamente negativo para o mercado acionário, as perspectivas para 2023 ainda não aparentam ser muito melhores. Novos aumentos nas taxas de juros, juntamente com a desaceleração do crescimento e a alta inflação, ainda devem pesar sobre os negócios, afirma a Swissquote.

“A lição mais importante do ano é: a era do dinheiro fácil terminou, e terminou de vez”, disse a Swissquote.

“Este é o início de uma nova era, quando os bancos centrais estarão desempenhando um papel mais moderado nos mercados, com menos liquidez disponível para resolver problemas – uma ação mais do que necessária que talvez tenha chegado tarde demais, e com muita dor”, acrescentou a instituição, em nota.

“Recessão, inflação, estagflação provavelmente dominarão as manchetes no próximo ano”, concluem.

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