Bolsas europeias fecham em alta mesmo com dado de inflação acima do esperado

As bolsas europeias seguiram em alta mesmo com a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro

Confira o desempenho das bolsas da Europa - Foto: Unsplash
Confira o desempenho das bolsas da Europa - Foto: Unsplash

Os principais índices acionários europeus fecharam em alta nesta sexta-feira (30), recuperando-se de uma semana negativa para os ativos de risco, após o governo britânico ter cortado impostos e o Banco da Inglaterra (BoE) ter anunciado a compra de títulos para acalmar o mercado.

As bolsas europeias seguiram em alta mesmo com a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro, que veio mais alto do que o esperado na leitura preliminar de setembro.

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O índice Stoxx 600 fechou em alta de 1,31%, a 387,92 pontos.

Entre as bolsas, a de Frankfurt avançou 1,16%, enquanto a de Paris teve alta de 1,51% e a de Londres, avanço de 0,18%.

Madri fechou com alta de 0,91% e Milão, 1,57%.

Inflação

No front dos dados divulgados hoje, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) na zona do euro avançou 10% na leitura preliminar do mês de setembro, no acumulado em 12 meses, conforme divulgou nesta manhã a Eurostat, o serviço de estatísticas da União Europeia.

O resultado veio acima do avanço de 9,7%, previsto por economistas consultados pelo “The Wall Street Journal”.

De acordo com o economista da Moody’s Analytics, Kamil Kovar, a inflação da zona do euro deve atingir o pico em outubro ou novembro, mas isso não deve proporcionar algum alivio para o Banco Central Europeu (BCE). A taxa de inflação de dois dígitos divulgada em setembro significará outro aumento de 0,75 ponto percentual na reunião do BCE em outubro e um aumento ainda maior não pode ser descartado completamente, disse Kovar.

Na França, o CPI teve alta de 5,6% na leitura preliminar do mês de setembro. O indicador foi menor do que o CPI registrado em agosto, de 5,9% e também ficou abaixo do consenso projetado por economistas consultados pelo “The Wall Street Journal”, de alta de 6,1%.

Já a taxa de desemprego da zona do euro em agosto permaneceu estável em 6,6% na comparação com julho.

Às 9h10, a libra operava em baixa ante o dólar após registrar a sua mínima histórica em relação à moeda americana nesta semana. A moeda britânica contabilizava queda de 1,27%, a US$ 1,10296. Já o euro tinha retração de 0,81%, a US$ 0,97488. No mesmo horário, o índice DXY operava em alta de 0,32%, a 112,615 pontos.

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