Bolsas da Europa fecham em alta e interrompem sequência de perdas semanais

Após semana agitada, bolsas europeias fecham em alta

Confira o desempenho das bolsas europeias - Foto: Unspash
Confira o desempenho das bolsas europeias - Foto: Unspash

As bolsas europeias fecharam a sessão desta sexta-feira (9) e a semana em alta, interrompendo uma sequência de três semanas consecutivas de perdas.

A alta acontece apesar da elevação de juros de 0,75 ponto percentual, anunciada na quinta-feira (9) peloBanco Central Europeu (BCE) e de comentários mais agressivos por parte do Federal Reserve (Fed).

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Após ajustes, o índice Stoxx Europe 600 fechou em alta de 1,52%, a 420,37 pontos. O FTSE 100, de Londres, subiu 1,23%, a 7.351,07 pontos.

O resultado positivo dos índices europeu e britânico acontece após a morte da rainha, que mexeu até na decisão sobre os juros, e o adiamento do programa de contenção dos preços de energia, anunciado pela nova primeira-ministra, Lizz Truss.

O DAX, de Frankfurt, avançou 1,43%, a 13.088,21 pontos, e o CAC 40, de Paris, ganhou 1,41%, a 6.212,33 pontos.

Em Milão, o FTSE MIB fechou em alta de 1,92%, a 22.094,56 pontos, e o Ibex 35, de Madri, avançou 1,47%, a 8.033,10 pontos.

Juro já estava precificado

O BCE elevou a sua taxa de juros de referência em 0,75 ponto percentual ontem, executando o maior movimento de alta desde 1999 na região.

A movimentação não assustou os mercados financeiros, dado que eles já haviam precificado uma elevação desta magnitude.

Mudança de cenário no horizonte

Apesar das sinalizações mais “hawkish” (favoráveis a mais aperto monetário), os investidores parecem estar comprando ações hoje, que estão com preços bastante descontados após três semanas consecutivas de perdas.

A semana que vem, no entanto, pode alterar as perspectivas para a política monetária novamente, com a divulgação dos dados de inflação ao consumidor de agosto na zona do euro e nos EUA.

Entre os dados econômicos, a produção industrial na França teve queda de 1,6% em julho em relação ao mês anterior. Este foi o recuo mais acentuado na atividade industrial desde fevereiro de 2021, com queda na produção industrial e reduções em quase todos os setores.

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