Bolsas europeias fecham em alta com balanços corporativos positivos

O segmento de construção e materiais e o setor de automóveis e peças foram os destaques dos negócios

Foto: Pexels
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As bolsas europeias fecharam em alta nesta terça-feira (16) em meio à divulgação de fortes balanços corporativos, principalmente no setor de mineração, que ressaltaram o otimismo para os ativos de risco.

O índice Stoxx Europe 600 fechou em alta de 0,16%, a 443,07 pontos. O FTSE 100, índice de referência da bolsa de Londres, subiu 0,36%, a 7.536,06 pontos, enquanto o DAX, da bolsa de Frankfurt, avançou 0,68%, a 13.910,12 pontos, e o CAC 40, de Paris, ganhou 0,34%, a 6.592,58 pontos. Em Milão, o FTSE MIB anotou alta de 0,12%, a 22.997,83 pontos, enquanto o Ibex 35, de Madri, subiu 1,01%, a 8.511,90 pontos.

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Entre os índices setoriais do Stoxx 600, o segmento de construção e materiais teve a maior alta da sessão, com valorização de 0,94%. O setor de automóveis e peças também teve forte avanço de 0,92%. Na parte das perdas, o segmento de serviços financeiros teve a maior queda, com retração de 0,28%.

Destaques

Na sessão de hoje da bolsa de Londres, o BHP Group, mineradora anglo-australiana, teve alta de 5,47% em suas ações, após anunciar que teve um aumento de 26% em seu lucro anual, o maior desde 2011.

A Sonova, companhia suíça especializada em aparelhos auditivos, foi a empresa com pior desempenho no Stoxx 600, caindo 15,39% na sessão, depois da divulgação de seus balanços corporativos.

Diversos indicadores econômicos de países europeus foram divulgados durante a sessão desta terça.

O índice de expectativa econômica de especialistas do mercado financeiro para a zona do euro, medido pelo Instituto Zew, caiu para -54,9 pontos em agosto, de -51,1 do mês anterior. Esta foi a leitura mais baixa desde novembro de 2011, em meio a perspectivas econômicas ruins com a crise energética na Europa e o ciclo de alta de juros do Banco Central Europeu (BCE).

Já o índice de expectativa econômica de especialistas do mercado financeiro para a Alemanha, também medido pelo Instituto Zew, caiu para -55,3 pontos em agosto, de -53,8 em julho, o menor desde outubro de 2008 e abaixo do consenso projetado por economistas consultados pelo “Wall Street Journal”, de -51 pontos.

“De um modo mais geral, a economia alemã está se aproximando rapidamente de uma tempestade. A guerra na Ucrânia, provavelmente, marcou o fim do modelo de negócios econômico da Alemanha muito bem-sucedido: importando energia e insumos baratos (russos), enquanto exporta produtos de alta qualidade para o mundo, beneficiando-se da globalização”, afirmou o banco holandês ING em nota. “O país está, agora, no meio de uma reforma completa, acelerando a transição verde, reestruturando as cadeias de suprimentos e se preparando para um mundo menos globalizado”, acrescentou o banco holandês.

Durante a madrugada de hoje, a taxa de desemprego no Reino Unido foi divulgada e subiu para 3,8% nos três meses terminados em junho, segundo divulgou o Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês), ante um crescimento de 3,7% nos três meses anteriores. A projeção ficou em linha com o projetado pelos economistas consultados pelo “Wall Street Journal”. O resultado levou o Goldman Sachs a projetar que o Bank of England (BoE) eleve os juros em 0,50 ponto percentual em setembro, 0,25 ponto em novembro e 0,25 ponto em dezembro.

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