Bolsas de NY: S&P500 e Nasdaq fecham no patamar mais alto desde agosto de 2022 com avanço nas negociações sobre o teto da dívida
Investidores respiraram aliviados com o esvaziamento da possibilidade de calote do governo americano, com a aprovação pela Câmara do texto do teto da dívida
Os índices de ações S&P500 e Nasdaq fecharam em alta nesta quinta-feira (1) com a aprovação do texto do teto de dívidas pela Câmara dos Estados Unidos. Os investidores respiraram aliviados com o esvaziamento da possibilidade de calote pelo governo americano, o que elimina a pressão sobre os títulos públicos e reduz o ambiente de aversão ao risco. O texto agora segue para a apreciação do Senado.
No final da sessão desta quinta-feira, o Dow Jones fechou com leve alta de 0,47%, aos 33.061 pontos. O S&P500 ganhou 0,99%, terminando o dia aos 4.221, enquanto o Nasdaq subiu 1,28%, aos 13.100. Tanto o S&P 500 quanto o Nasdaq encerraram o pregão eletrônico no nível mais alto desde agosto de 2022.
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O índice Nasdaq, que tem forte concentração das empresas de tecnologia, subiu quase 1% nos últimos sete dias e caminha para fechar a sexta semana consecutiva de alta. Já o S&P500 registra alta de 0,4% no mesmo período, enquanto o Dow Jones acumula baixa de 0,1%.
Além da batalha no Congresso para a aprovação do texto do teto da dívida americana, os investidores estão de olho nas estimativas para a próxima reunião do Fed (o banco central dos Estados Unidos), que acontece nos dias 13 e 14 de junho. O presidente do Fed da Philadelphia, Patrick Harker, disse nesta quinta que o banco central dos EUA está próximo do ponto de interromper a sequencia de altas dos juros.
Segundo dados da ADP, o número de postos de trabalho no setor privado cresceu mais do que o esperado no mês de maio. Ao mesmo tempo, o número de pedidos de seguro desemprego na última semana foi menor do que o esperado pelo mercado.
O mercado de trabalho tem sido acompanhando de perto por analistas e economistas dada a preocupação com o patamar de geração de emprego, que se for mantido alto, pode pressionar o Fed a seguir com a política de aperto monetário, elevando a taxa básica de juros em junho.