Bolsas de NY fecham em queda na véspera da decisão do Fed sobre juros

Rendimento dos Treasurie de dez anos fechou em alta, subindo de 3,492% para 3,565%, seu maior nível desde 2011

Wall Street, o centro financeiro dos Estados Unidos (Foto: Aditya Vyas/Unsplash)
Wall Street, o centro financeiro dos Estados Unidos (Foto: Aditya Vyas/Unsplash)

Os principais índices americanos fecharam em queda nesta terça-feira (20) com a percepção dos investidores de que o banco central americano deve pesar a mão na sua política de juros.

Há a perspectiva de que a taxa seja aumentada pela autoridade financeira americana em até 1% nesta quarta-feira (21).

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Diante disso, o índice Dow Jones fechou com queda de 1,01%, a 30.706,23 pontos.

O Nasdaq encerrou o pregão com desvalorização de 0,95%, a 11.425,05.

A maior queda foi do S&P 500, que fechou em 3.855,93 pontos, perda de 1,13% em relação ao último pregão.

Rendimento do Tesouro

Os rendimentos dos Treasuries, que normalmente sobem com uma expectativa mais forte de mais altas de juros, continuaram subindo hoje. O yield da T-note de dez anos fechou em alta, subindo de 3,492% para 3,565% hoje, no seu maior nível desde 2011, enquanto o de dois anos avança de 3,927% para 3,975%, em nova máxima de 15 anos.

“Os yields estão disparando, conforme a expectativa de que o Fed, combatendo a inflação, continue apertando a política monetária, o que eleva os riscos de uma recessão severa”, diz Edward Moya, analista sênior de mercados da Oanda, em nota.

Dados econômicos

Em relação aos dados econômicos, as construções de novas casas nos Estados Unidos subiram 12,2% em agosto, enquanto a expectativa de economistas consultados pelo “The Wall Street Journal” era de aumento era de 0,3%.

Vale lembrar, porém, que o dado no mês passado recuou 10,9%. Já a permissão de novas casas foi no sentido oposto e caiu 10%.

Para Ian Lyngen, estrategista do BMO Capital Markets, houve uma leitura mista sobre habitação, “mas nada que afete materialmente a perspectiva mais ampla e a suposição de que, à medida que a política monetária global apertar, o setor imobiliário continuará a mostrar sinais de estresse”.

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