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Bradesco tem lucro recorrente de R$ 6,8 bilhões no 1º tri, com alta de 3,1% no trimestre
O Bradesco teve lucro líquido recorrente de R$ 6,821 bilhões no primeiro trimestre, com alta anual de 4,7%. Na comparação com o quarto trimestre, houve avanço de 3,1%. O resultado ficou acima da média das projeções dos analistas consultados pelo Valor, que apontava ganho de R$ 6,754 bilhões.
O lucro contábil foi de R$ 7,009 bilhões no primeiro trimestre, alta de 13,9% ante igual período de 2021 e de 121,1% no trimestre.
A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio trimestral (ROAE) atingiu 18%, de 17,5% no quarto trimestre e 18,7% no primeiro trimestre de 2021. O índice de Basileia ficou em 15,7%, de 15,8% no trimestre anterior.
As despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD) ficaram em R$ 4,836 bilhões no primeiro trimestre, com aumento de 12,9% no trimestre e de 23,8% em 12 meses.
A margem financeira somou R$ 17,061 bilhões, com incremento de 0,6% no trimestre e alta de 9,5% em 12 meses.
A receita de serviços somou R$ 8,611 bilhões, queda de 2,9% no trimestre e crescimento de 6,7% em 12 meses. As despesas operacionais totalizam R$ 11,702 bilhões, queda de 9,1% no trimestre e expansão de 4,4% em 12 meses.
Segundo o presidente executivo do Bradesco, Octavio de Lazari Jr., o resultado demonstra a capacidade do banco de capturar oportunidades mesmo em um cenário de incertezas. Ele lembra ainda que o ganho líquido de R$ 231 milhões obtidos com a desmutualização do investimento na Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP) foi classificado como extraordinário e não teve, assim, efeito no resultado recorrente.
Lazari destacou o crescimento da margem com clientes, que se expandiu em 7% na base trimestral e 19,6% na anual com melhora do spread desde o terceiro trimestre do ano passado.
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