O que diz a Braskem (BRKM5) sobre a exploração de sal-gema em Maceió

Prefeitura da capital alagoana decretou situação de emergência diante do iminente risco de desabamento de uma das minas exploradas pela petroquímica

Bairros com risco de afundamento desocupados em Maceió, em razão de exploração do sal-gema pela Braskem (BRKM5). Foto: Gésio Passos/Agência Brasil
Bairros com risco de afundamento desocupados em Maceió, em razão de exploração do sal-gema pela Braskem (BRKM5). Foto: Gésio Passos/Agência Brasil

A Braskem (BRKM5) divulgou um comunicado ao mercado nesta segunda-feira (4) sobre como está atualmente a extração de sal-gema em Maceió (AL). A manifestação ocorre em um momento em que a prefeitura da capital alagoana decretou situação de emergência diante do iminente risco de desabamento de uma das minas exploradas pela petroquímica no bairro do Mutange.

Conforme a nota da companhia, as atividades de extração de sal-gema em Alagoas foram encerradas em maio de 2019. Desde então, diz o texto, a empresa vem adotando as medidas para o fechamento definitivo dos poços de sal (“cavidades”), conforme plano e cronograma apresentados às autoridades, e aprovados pela Agência Nacional de Mineração.

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Além disso, contina a Brakesm no comunicado, as ações do plano para as 35 cavidades já atingiram 70% de avanço e a conclusão está prevista para meados de 2025.

Fechamento definitivo

Dentro do cronograma, a petroquímica diz que nove cavidades receberam a recomendação de preenchimento com areia. “Destas, cinco já tiveram o preenchimento concluído, três estão com os trabalhos de preenchimento em andamento e uma já está pressurizada, indicando não ser mais necessário o preenchimento”, aponta a nota.

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Ademais, indica a empresa, cinco cavidades tiveram confirmado o status de autopreenchimento. “E 21 cavidades estão sendo tamponadas e/ou monitoradas, sendo que em sete delas o trabalho já foi concluído”, acrescenta o texto.

Tremores em Maceió

Adicionalmente, no contexto do monitoramento preventivo do solo que vem sendo realizado desde 2019, a Braskem diz que foram registrados recentemente microssismos e movimentações de solo atípicas concentrados no local da cavidade 18.

“Tendo a Braskem paralisado preventivamente suas atividades de preenchimento de poços na área, assim como as atividades preparatórias para o início do preenchimento da Cavidade 18”, aponta o comunicado.

Assim, em sua manifestação, a companhia destaca que o processo de desocupação preventiva da área se iniciou em dezembro de 2019 e que a área de risco do mapa definida pela Defesa Civil de Maceió está integralmente desocupada.

“A área de resguardo no bairro do Mutange, onde fica a cavidade 18, já estava desocupada, sem nenhuma pessoa residindo nessa área, desde abril de 2020”, sustenta a petroquímica.

Por fim, comenta a empresa no comunicado que os dados atuais de monitoramento demonstram que a condição de movimentação do solo segue concentrada na área da cavidade 18.

“Todos os dados estão sendo compartilhados em tempo real com as autoridades, com quem a companhia vem trabalhando em colaboração, prestando todas as informações. A companhia segue mobilizada e monitorando a situação de forma ininterrupta com as autoridades competentes e manterá o mercado informado sobre qualquer desdobramento relevante sobre o assunto”, completa a nota.

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