BRF (BRFS3) dispara 10,9% após 1° tri superar projeções mais otimistas; BofA eleva recomendação

Resultado operacional da companhia medido pelo Ebitda deu um salto de quase 250% e superou até as previsões mais otimistas do mercado

A Sadia é uma das marcas da BRF (Foto: Divulgação)
A Sadia é uma das marcas da BRF (Foto: Divulgação)

A ação da BRF (BRFS3) disparava na B3 nesta quarta-feira, após a dona das marcas Sadia e Perdigão divulgar resultados surpreendentes no primeiro trimestre.

A ação da companhia de alimentos fechou em alta de 10,9%, a R$ 18,43. O Ibovespa avançou 0,2%.

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Na noite de terça-feira (7), a BRF (BRFS3) anunciou lucro de R$ 594 milhões de janeiro a março, revertendo prejuízo de R$ 1 bilhão um ano antes.

O desempenho operacional, medido pelo lucro antes de impostos, juros, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês), somou R$ 2,1 bilhões, salto de 249% ano a ano. Isso foi 28% maior do que a previsão média do mercado.

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Além disso, a margem Ebitda, também uma importante métrica de performance, foi a 15,1%, ante 8% um ano antes.

O presidente-executivo da companhia, Miguel Gularte, atribuiu a melhora a um conjunto que inclui ganho de eficiência, diversificação de mercados e modelo preditivo de compra de grãos.

Além disso, a BRF (BRFS3) conquistou 25 novas habilitações para exportações no trimestre.

Por fim, a companhia anunciou programa de recompra de até 14 milhões de ações.

Resultado da BRF (BRFS3) surpreende analistas

“O primeiro trimestre da BRF foi o início de ano mais forte que vimos no setor há muito tempo”, afirmou o Itaú BBA em relatório.

Mesmo com os volumes de vendas abaixo das projeções, a melhoria da eficiência resultou em declínio nos custos por tonelada.

“Estes fatores sugerem que a demanda sólida deverá continuar a impulsionar resultados resilientes no curto prazo”, acrescentou o BBA.

Enquanto isso, o Santander avaliou que os resultados da BRF devem levar os analistas a reverem as projeções para a companhia ao longo de 2024.

Santander e Itaú têm atualmente recomendação neutra (em linha com o mercado) para BRFS3.

Já o Bank of America preferiu não esperar e elevou a recomendação do papel, de abaixo da média para média do mercado.

Na esteira da BRF, Marfrig (MRFG3) dava um salto de 11,5% na B3.

No fim do ano passado, a Marfrig assumiu o controle majoritário com 50,06% do capital da empresa, concluindo um processo iniciado em 2021.

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