Força das exportadoras: o que fez BTG dizer que 2º tri das empresas brasileiras superou expectativas

Análise do banco, que retira efeitos da Vale e da Petrobras, mostra que produtoras de commodities contaram com alta do dólar para turbinar seus balanços

Os resultados de segundo trimestre das companhias brasileiras superaram expectativas, quando retirados os efeitos de Vale e Petrobras, puxadas principalmente pelo desempenho das exportadoras de commodities, diz o BTG Pactual.

Os analistas Carlos Sequeira, Osni Carfi e Guilherme Guttilla escrevem que o lucro consolidado ficou 5,3% acima das estimativas, enquanto as receitas superaram projeções em 3,1% e o Ebitda em 2,3%.

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Considerando a comparação com o segundo trimestre do ano passado, as receitas subiram 10,3% e o Ebitda avançou 21%, mas o lucro caiu 1,5%, com destaque para comparações mais fáceis das empresas domésticas.

Entre as empresas de atuação doméstica, o banco destaca que produtoras de proteína foram o destaque, apoiadas na valorização do dólar e queda nos preços, o que impulsionou Ebitda e lucro.

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No caso das exportadoras de commodities, o setor de petróleo e gás se apoiou no maior preço do barril e da alta do dólar. Já em mineração e siderurgia, o desempenho ruim de Gerdau acabou puxando o desempenho do setor como um todo no trimestre.

Sobre o primeiro trimestre, os analistas chamam atenção que a qualidade dos números melhorou, vendo que houve uma redução no número de companhias com resultados considerados fracos.

Com informações do Valor Econômico

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