BTG reforça recomendação de compra de BB Seguridade (BBSE3), com potencial de valorização acima de 20%
No relatório, os analistas do banco estimam um aumento do lucro líquido de, pelo menos, 5% neste ano para R$ 8,1 bilhões
O BTG Pactual reforça recomendação de “compra” para a ação de BB Seguridade (BBSE3) e avalia o preço-alvo em 12 meses em R$ 41,00 com potencial de alta de 23,5% em relação ao fechamento de quinta-feira. Segundo a casa de análise, o Plano Safra de financiamento agrícola lançado na quinta-feira “reforça a confiança da administração de que a BB Seguridade pode entregar o ponto médio do [crescimento do] prêmio no guidance de 2024 [de 8% a 13%]”.
Os analistas porém, reconhecem que os resultados do segundo trimestre devem refletir o impacto da tragédia climática no Rio Grande do Sul. “Os resultados do segundo trimestre devem ficar um pouco poluído com as enchentes no Rio Grande do Sul e a abertura da curva de rendimentos (pressionando o desempenho financeiro da BrasilPrev)”.
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No relatório, os analistas estimam um aumento do lucro líquido de, pelo menos, 5% neste ano para R$ 8,1 bilhões. O menor ritmo de avanço ocorre diante da pressão de resultados financeiros mais fracos. Os especialistas veem um múltiplo preço por lucro (P/L) em 2024 como barato, com rendimento de dividendos de 11%.
BBSE3 no 2T2024
De acordo com o banco, as perdas referentes ao evento no Sul vão se concentrar no segundo trimestre, conforme avaliação dos executivos da BB Seguridade. Com isso, os resultados do período devem ter refletir uma elevação pontual do índice de sinistralidade, bem como uma maior pressão sobre resultados financeiros.
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O BTG projeta um lucro líquido de R$ 2 bilhões no segundo trimestre. A cifra representa um crescimento de 8% tanto na comparação trimestral quanto anual.
Para o segundo semestre, a companhia avalia ter perspectivas mais positivas em relação aos resultados financeiros. Isso por conta de taxa média Selic superior ao inicialmente previsto. Além disso, a inflação pelo IGP-M deve ficar abaixo da medida pelo IPCA, o que reduz os descasamentos entre ativos e passivos.
Com informações do Valor Econômico
