Semana na bolsa de valores oscila entre altas e baixas marcadas com crise na Petrobras (PETR4)
Confira o que aconteceu de principal na semana que passou e como essas notícias impactaram a bolsa de valores
A semana na bolsa de valores foi tudo, menos monótona. Isso porque a saída do então presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, acrescentou uma camada de incerteza à volatilidade habitual da B3.
Dessa forma, Jean Paul Prates foi demitido por Luiz Inácio Lula da Silva na terça-feira (14).
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Desde então a estatal foi alvo dos investidores. A demissão foi seguida da escolha de Magda Chambriard para o principal posto da maior estatal do país.
Assim, as análises sobre a mudança e o futuro dos papéis da Petrobras na bolsa não tardaram a aparecer. Nesta reportagem de Pedro Knoth, o investidor ficou sabendo que a mudança tem um lado bom. E outro ruim.
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“Esperamos uma recepção negativa do mercado principalmente pela percepção de alto risco envolvendo uma possível intervenção política nas decisões da Petrobras, ao invés de uma opinião negativa sobre Chambriard”, escreveram analistas do Safra.
“Do lado positivo, ainda acreditamos que a companhia pode gerar um fluxo de caixa significativo por crescimento de produção, preço do petróleo em patamares altos e alavancagem controlada”, analisou o Citibank.
Bolsa de valores também se mostrou resiliente.
Dessa maneira resumiu o repórter Raphael Coraccini, ao escrever na Inteligência Financeira sobre o fechamento do mercado na quinta-feira (16). “O principal índice da bolsa avançou na contramão das bolsas de Nova York e das ações da Petrobras, que desceram perto de 3% (PETR4) e 2% (PETR3).”
Data de fechamento | Variação do Ibovespa |
13/5 (segunda-feira) | + 0,44% (128.155 pontos) |
14/5 (terça-feira) | +0,28% (128.515 pontos) |
15/5 (quarta-feira) | -0,38% (128.027 pontos) |
16/5 (quinta-feira) | +0,20% (128.283 pontos) |
17/5 (sexta-feira) | -0,10% (128.150 pontos) |
Na semana, a bolsa de valores valorizou 0,43%.
Ah! Teve a ata do Copom também
Então, numa semana marcada fortemente pela Petrobras (PETR4), a gente quase esquece da polêmica da semana anterior.
Assim, ela envolveu a votação bastante apertada que determinou o corte da taxa de juros básica da economia, a Selic, em 0,25 ponto porcentual.
Dessa maneira, nesta semana, foi divulgada a ata do Comitê de Política Monetária (Copom). E o tom do documento, ao que tudo indica, foi pacificador.
“Há unanimidade (entre os grupos) da necessidade de uma política monetária contracionista, compromisso com meta de inflação, preocupação com a desancoragem da expectativa para a inflação, cenário externo mais adverso e mercado de trabalho aquecido. Não há diferenças entre os diretores nisso, que é o mais importante”.
A análise é de Paulo Gala, economista-chefe do banco Master.
E a próxima semana, como será?
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