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Queda das commodities e aumento da tensão entre Rússia e Ucrânia derrubam Ibovespa
A Bolsa de Valores brasileira, a B3, que já operava no campo negativo desde a abertura do pregão por conta da queda nos preços das commodities, aprofundou as perdas no começo da tarde desta quinta-feira (17) após a embaixada americana em Moscou anunciar que o governo expulsou o vice-embaixador dos Estados Unidos do país em meio às preocupações com uma invasão da Rússia à Ucrânia.
O presidente russo, Vladimir Putin, voltou a dizer que não tem essa intenção. Mas ninguém parece acreditar. Anthony Blinken, secretário de Estado Americano, afirmou que a Rússia está buscando um pretexto para lançar uma ofensiva contra a Ucrânia e que mandou uma carta a Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores de Putin, sugerindo uma reunião pessoalmente na semana que vem para tentar desatar esse nó.
Tipicamente, em momentos de insegurança, os investidores deixam ativos considerados mais arriscados, como as ações de empresas negociadas em Bolsa, e buscam refúgio em alternativas seguras. O ouro subiu 1,43% para US$ 1.902 a onça-troy, nos EUA.
O Ibovespa interrompeu uma sequência de sete altas e terminou o pregão em queda de 1,43%, aos 113.528 pontos. O dólar comercial subiu 0,76%, vendido a R$ 5,167, e o turismo avançou 0,81%, vendido a R$ 5,33.
As piores baixas na Bolsa foram da Vale e das siderúrgicas por causa da desvalorização do minério de ferro. O metal caiu 6,39% no porto chinês de Qingdao, que serve de referência para o mercado internacional, atingindo US$ 130,12 a tonelada. A ação preferencial da Vale, a mais negociada do dia, recuou 4,3%, para R$ 85,65. A CSN perdeu 5,85%, a R$ 24,96, a Gerdau caiu 5,3%, para R$ 25,99, e a Usiminas teve queda de 4,1%, a R$ 14,86.
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