Crise na Americanas: processos mais avançados são sobre Rial e Camille Faria

Ex-CEO e atual CFO das Americanas enfrentam processos considerados sancionadores pela CVM

Fachada de unidade da Americanas. Foto: Davi Corrêa/Futura Press/Estadão Conteúdo
Fachada de unidade da Americanas. Foto: Davi Corrêa/Futura Press/Estadão Conteúdo

Os dois processos administrativos mais avançados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) contra a Americanas dizem respeito ao ex-CEO, Sérgio Rial, e à atual CFO da companhia, Camille Faria.

Os processos são classificados como “sancionadores” (nos quais há acusação formulada). No caso de Rial, a apuração envolve “eventuais irregularidades na divulgação de notícias, fatos relevantes e comunicados, relacionadas à realização de teleconferência”, em 12 de janeiro deste ano.

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Para Camille Faria, as apurações envolvem eventual falha de divulgação de informações relevantes pela varejista, “a respeito das propostas de capitalização e renegociação de dívidas com os credores e à avaliação de venda de ativos, conforme notícias divulgadas na mídia”.

CVM divulgou atualização sobre todos os processos da Americanas

A CVM divulgou nesta sexta-feira (23) uma atualização de todos os processos que envolvem o caso Americanas.

Dentre eles, há dois inquéritos administrativos em enfiamento: um sobre irregularidades em informações contábeis e outro para investigação de possível uso de informação privilegiada (insider trading).

Dentre os 19 processos administrativos em procedimento de análise, quatro foram encerrados.

Um deles dizia respeito à atuação das agências de classificação de risco de crédito no âmbito das emissões que contavam com a Americanas S.A. como devedora ou coobrigada. A autarquia afirma não ter encontrado irregularidades. Os demais 15 processos sob análise dizem respeito, entre outras coisas, a denúncias anônimas sobre má gestão da companhia, atuação de intermediários como coordenadores líderes de ofertas, bem como à atuação das empresas de auditoria KPMG e PricewaterhouseCoopers (PWC).

Com informações do Estadão Conteúdo

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