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BofA vê redução do risco político na Eletrobras (ELET6) e reitera recomendação de compra
O Bank of America (BofA) atualizou na última semana as suas recomendações sobre a Eletrobras, considerando a melhora nos fundamentos e redução do risco político. Mantendo a indicação de compra, o banco aumentou o preço-alvo das ações preferenciais da companhia (ELET6), de R$ 66 para R$ 69, mas reduziu o das ações ordinárias (ELET3), de R$ 59 para R$ 57.
As projeções de lucro por ação (LPA) também foram atualizadas, com a previsão para 2024 caindo de R$ 2,51 para R$ 1,75. Para 2025, a estimativa passou de R$ 2,04 para R$ 0,84, e, para 2026, diminuiu de R$ 2,82 para R$ 1,40.
Parte desse viés negativo é atribuído aos preços de energia registrados, que já subiram 25% desde o começo ano. Mas ainda não estão se refletindo nas ações da Eletrobras, explica o BofA.
Outro fator que interfere no preço da companhia é a existência de potenciais compradores marginais, devido ao posicionamento elevado no início do ano.
Expectativas
A falta de atualizações sobre os acordos entre o governo e a Eletrobras, especialmente sobre o fundo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), também contribuem para a visão negativa sobre a empresa, apesar de representar uma redução do risco político.
Por outro lado, os fundamentos da Eletrobras se beneficiam da recente revisão regulatória para a transmissão de energia, assim como da venda de ativos por valor atrativos e que ajudam na redução de risco.
Para o BofA, a exposição no portfólio dos investidores à Eletrobras deve ser reavaliada à medida que houver mais evidências de que preços futuros mais elevados poderão se traduzir em geração de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e novos contratos, o que o banco espera que aconteça entre o segundo e o quarto trimestre de 2024.
Com informações do Valor Econômico
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