Fusão entre PagBank e Stone? Itaú BBA diz que negócio seria vantajoso para empresas
Banco destaca que os volumes de pagamentos dos cartões não estão crescendo como antes e que os ganhos de participação de mercado são cada vez mais importantes para obter escala
Com a saída da Cielo (CIEL3) da bolsa, PagBank (PAGS34) e Stone (STOC31) se tornam as últimas credenciadoras de peso independentes. Assim, para o Itaú BBA, uma eventual fusão poderia fazer sentido para as duas empresas.
“Os eventos corporativos são difíceis de prever e dependem de mais do que apenas sinergias presumidas. Mas vemos mais incentivos para a consolidação do que nunca”, afirmam os analistas em relatório.
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OPA da Cielo
O processo de fechamento de capital da Cielo é um lembrete de que mudanças estruturais estão acontecendo na indústria de adquirência, diz o Itaú BBA. A instituição destaca que os volumes de pagamentos dos cartões não estão crescendo como antes e que os ganhos de participação de mercado são cada vez mais importantes para obter escala.
“Atualmente, todos os principais competidores de adquirência se integraram em ecossistemas financeiros mais amplos, com maiores esforços para atender o segmento de pequenas e médias empresas (PMES)”, dizem os analistas. Eles acrescentam que ter soluções semelhantes às dos bancos para os lojistas é cada vez mais importante para “funding” (depósitos) e aumento de receita.
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União entre PagBank e Stone
Assim, na visão da casa, PagBank e Stone teriam “capacidades complementares e diversas fontes de receitas e sinergias de custos”. “Todas as fusões têm os seus desafios de execução, mas esta pode ser uma situação vantajosa para todos, visando uma empresa mais forte, com muitos objetivos comuns.”
O Itaú estima algo entre R$ 10 bilhões e R$ 18 bilhões em sinergia de valor presente líquido (VPL). O que representaria de 25% a 40% do valor de mercado atual combinado.
No relatório, o Itaú BBA também elevou a recomendação para os papéis do PagBank de “neutra” para “compra”. Enquanto manteve a recomendação para a Stone em “neutra”.
Com informações do Valor Econômico