Gol reverte prejuízo líquido com ajuda do câmbio e maior demanda

Companhia aérea ganhou R$ 2,61 bilhões no primeiro trimestre

Aeronave da Gol (GOLL4). Foto: Divulgação
Aeronave da Gol (GOLL4). Foto: Divulgação

A companhia aérea Gol registrou no primeiro trimestre lucro líquido de R$ 2,61 bilhoes, o que reverte o prejuízo de R$ 2,51 bilhões de um ano antes. O resultado foi fortemente influenciado por variações cambiais favoráveis.

Considerando os valores recorrentes, a empresa registrou um prejuízo líquido de R$ 690 milhões, queda de 23% nas perdas na comparação com igual período do ano anterior sobretudo diante da melhora da demanda e disparada do preço dos bilhetes.

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A empresa comemorou os resultados do trimestre, que teriam sido os melhores dados operacionais desde o início da pandemia. A empresa teve um Ebitda de R$ 542,2 milhões (margem de 16,8%), revertendo o resultado negativo de R$ 72,1 milhões de um ano antes. Já a margem operacional foi de 5,6%, contra uma margem negativa de 22,1% um ano antes.

No trimestre, a empresa transportou 6,718 milhões de passageiros, crescimento de quase 50% na comparação com igual período do ano anterior. Apesar da alta, a empresa ainda está 24% abaixo dos níveis de igual trimestre de 2019.

A receita líquida da empresa foi de R$ 3,22 bilhões, crescimento de 105% na comparação anual. O resultado superou os R$ 3,21 bilhões de receita registrados em igual trimestre de 2019 por causa da disparada no preço das tarifas.

Ao fim do trimestre a empresa tinha uma dívida líquida de R$ 21,96 bilhões, alta de 61% na comparação anual. O endividamento (medido pela dívida líquida sobre o Ebitda) ficou em 10,1 vezes, contra 10,5 vezes um ano antes. O prazo médio de vencimento da dívida de longo prazo, excluindo os leasings de aeronaves e os bônus perpétuos, é de 3,1 anos.

A empresa voltou a sinalizar no balanço os desafios que terá pela frente com a disparada do petróleo e que influenciaram suas projeções, cujas atualizações foram divulgadas no balanço do quarto trimestre e não foram alteradas. A empresa espera fechar o ano com receita líquida de R$ 13,7 bilhões, bem perto dos R$ 13,8 bilhões de 2019.

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