Hapvida (HAPV3) deve ter crescimento robusto de lucro nos próximos trimestres, avalia Itaú BBA
Banco reiterou a recomendação de compra para as ações da companhia do setor de saúde
O Itaú BBA manteve a recomendação de compra para as ações da Hapvida (HAPV3), com preço-alvo de R$ 7 ao final do ano de 2024. Em relatório, o banco de investimentos diz que revisou vários pontos importantes da atuação da empresa do setor de saúde, como ticket (preço) médio, custo por beneficiário e tendências de despesas.
“Realizamos uma abordagem diferente em relação ao crescimento da base de beneficiários da empresa no longo prazo: adotamos uma análise regional, projetando o crescimento de base por região para considerar a contínua otimização do portfólio em cada operação adquirida”, explica o Itaú BBA.
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“Esta atualização aumenta a nossa confiança no caminho da empresa de volta à rentabilidade, o que deverá impulsionar um crescimento robusto de lucro nos próximos trimestres, essencial para a revisão para cima do consenso”, aponta o time de saúde do banco.
No entanto, na avaliação dos analistas, é crucial notar que, embora se espere que o segmento de baixo custo supere o da indústria de planos de saúde nos próximos anos, desafios como aumentos de preços e uma integração vertical mais forte poderão compensar esta tendência até 2024.
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“Com base em nossa avaliação, esperamos que o ambiente desafiador de curto prazo persista ao longo de 2024 diante dos ajustes de portfólio no Sudeste e Sul, diminuindo nossa premissa de adições líquidas no ano”, prosseguem os profissionais do Itaú BBA.
“Dito isto, acreditamos na história de crescimento da empresa a longo prazo, embora menos agressiva em comparação com os anos anteriores. Nossa forte convicção na Hapvida baseia-se na premissa de que a empresa está no caminho certo para corrigir sua rentabilidade e geração de fluxo de caixa, o que leva a um dos melhores retornos dentre as companhias da nossa cobertura no segmento de saúde”, completam.
As ações da companhia são negociadas atualmente em R$ 4,56, com base no fechamento de segunda-feira (27). Os papéis acumulam uma valorização de mais de 23% em novembro, mas recuam acima de 10% em 2023.