Índice Nikkei tomba 12% no pior pregão da bolsa do Japão desde 1987

Temores de uma recessão na economia dos Estados Unidos derrubaram os mercados asiáticos nesta segunda

Movimento de bolsas da Ásia. Foto: Aly Song/Reuters
Movimento de bolsas da Ásia. Foto: Aly Song/Reuters

As bolsas da Ásia, lideradas pelo índice Nikkei, fecharam com perdas expressivas nesta segunda-feira. Movimento ainda sob efeito da forte queda na abertura do número de vagas nos EUA revelada pelo ‘payroll’ de julho. O relatório mostrou abertura de 114 mil novas vagas em julho, bem abaixo da expectativa de 185 mil.

Então, o índice Nikkei, no Japão, caiu 12,4% para 31.458,2, a maior queda do indicador desde 20 de outubro de 1987, o ‘crash’ de Wall Street.

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Já na sexta o Nikkei havia recuado 5,8%, com o índice perdendo todos os ganhos obtidos este ano e recuando mais de 25% da máxima registrada no mês passado.

Ações do setor financeiro e exportadoras concentram as quedas. O iene se valoriza 2,39% e é cotado a 142,203 ienes ante o dólar, ante 146,57 na sexta-feira.

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Bolsas da Ásia no vermelho

O índice Kospi da Coreia do sul perde 8,8% a 2441,55 depois que as ações locais deixaram de ser negociadas seguindo uma forte queda na bolsa devido ao receio de que os EUA estão em recessão.

Foi a maior queda registrada desde 16 de outubro de 2008. Os principais perdedores foram ações de fabricantes de navios e de semicondutores.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 2,1% a 16582,77 e o Shanghai da China continental recuou 1,5% para 2860,70. Em Hong Kong, Cnooc caiu 7,1%, HSBC perdeu 6,7% e BYD recuou 6,3%.

Na Índia, por volta das 7h10, o Sensex recuava 2,71% a 78.790,48 pontos.

Com informações do Valor Econômico

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