Lucro da B3 (B3SA3) cresce 18% no 2° tri e vai a R$ 1,24 bilhão

A receita total da B3 teve um crescimento de 10%, para R$ 2,72 bilhões. Todos os segmentos em que a empresa atua registraram aumento de faturamento no período

Painel mostra movimentação no mercado de ações brasileiro. Foto: Divulgação/B3
Painel mostra movimentação no mercado de ações brasileiro. Foto: Divulgação/B3

O aumento da receita da B3 (B3SA3) em todas as suas áreas de atuação influenciou no aumento de 18% do lucro da companhia no segundo trimestre, em comparação ao mesmo período de 2023. A empresa encerrou junho com lucro de R$ 1,24 bilhão, ante R$ 1,05 bilhão de um ano antes.

Em termos recorrentes, porém, o avanço foi menor, de 5%, para R$ 1,22 bilhão. A diferença, segundo a B3, é explicada por fatores não recorrentes que impactaram o segundo trimestre do ano passado, e não se repetiram neste ano, como despesas com M&A.

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A receita total da B3 teve um crescimento de 10%, para R$ 2,72 bilhões. Todos os segmentos em que a empresa atua — como listado, balcão, infraestrutura para financiamento e tecnologia — registraram aumento de faturamento.

Em termos percentuais, o maior avanço foi da divisão balcão, que reúne instrumentos de renda fixa, derivativos e operações estruturadas. O crescimento de 16,5%, para R$ 425,7 milhões, foi atribuído pela companhia ao fato de os juros estarem ainda em patamar elevado, o que continuou estimulando o mercado de renda fixa.

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Por outro lado, o cenário de incertezas em relação ao campo macroeconômico e os juros altos continuaram tendo efeitos adversos no segmento de ações. O volume financeiro médio diário negociado (ADTV) caiu 11,2% na comparação anual, para R$ 23,9 bilhões.

Mesmo com isso, o segmento listado, que inclui ações, cresceu 3,4% em termos de faturamento, para R$ 1,57 bilhão.

No segundo trimestre, a B3 reverteu R$ 47,4 milhões em provisões, principalmente de participação nos lucros (PLR) da companhia constituída nos anos anteriores.

Do lado das despesas, houve uma queda de 15% no período, para R$ 729,1 milhões, explicado principalmente pelo término da amortização dos intangíveis reconhecidos na combinação com a Cetip.

Em termos ajustados, desconsiderando depreciação e amortização, as despesas cresceram quase 12%, com forte influência dos maiores custos com pessoal e processamento de dados.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 1,81 bilhão no segundo trimestre, alta anual de 10,8%. O Ebitda recorrente chegou a R$ 1,76 bilhão, o que representa um crescimento de 8,4% na mesma base de comparação.

Com informações do Valor Econômico

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