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Alta trimestral de 9% e anual de 14%: lucro líquido da XP no 2º tri vai a R$ 1,118 bi
A XP Inc. encerrou o segundo trimestre de 2024 com resultados recordes nas suas principais métricas de desempenho operacional e financeiro, e começa a deixar para trás a perda de tração observada nos trimestres anteriores.
A companhia voltou a ter fluxo de captação positivo na sua atividade central, o varejo, aumentou o número de clientes e o líquido superou a casa do R$ 1 bilhão de abril a junho.
Os ativos sob custódia chegaram ao fim de junho com R$ 1,167 trilhão, um crescimento de 2% em relação ao período de janeiro a março e de 14% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado.
A captação líquida foi de R$ 32 bilhões, com alta de 119% no trimestre e de 44% em 12 meses. Na comparação anual, houve ingresso de R$ 113 bilhões líquidos, com outros R$ 30 bilhões referentes à apreciação dos ativos.
O número de clientes cresceu 1% e 15%, para 4,626 milhões, nessas mesmas bases de comparação. A quantidade de assessores financeiros aumentou 11% em 12 meses, para 18,3 mil profissionais que atuam na ponta do atendimento, seja dentro da própria XP ou via escritórios parceiros.
Na última linha da demonstração financeira, o lucro líquido atingiu R$ 1,118 bilhão, um crescimento de 14% em relação ao segundo trimestre do ano passado e de 9% na comparação com o primeiro trimestre de 2024. A margem do lucro líquido foi de 26,5%, com incremento de 109 pontos base.
O EBT (desempenhos operacional e financeiro antes de impostos) aumentou 43% em 12 meses e 27% em comparação ao primeiro trimestre, para R$ 1,384 bilhão.
A receita bruta atingiu recorde de R$ 4,5 bilhões, com alta de 21% em 12 meses, impulsionada pelo segmento de varejo, que cresceu 14%, a R$ 3,294 bilhões.
Com as taxas de juros em dois dígitos, a renda fixa foi destaque dentro da segmentação de varejo, com expansão anual de 42% nas receitas, para R$ 820 milhões.
A plataforma de fundos também foi destaque, com rendas equivalentes a R$ 357 milhões, um incremento de 13% em relação ao trimestre anterior.
A renda variável segue responsável por R$ 1,115 bilhão da receita bruta, com incremento de 5% em relação a junho de 2023. Já houve alguma recuperação na média diária de transações no varejo, a 2,4 milhões, com alta de 10% em 12 meses e de 12% no trimestre.
A divisão de grandes empresas e mercado de capitais teve uma elevação 122% na receita bruta, para R$ 629 milhões.
Novas verticais também vêm contribuindo para um crescimento relevante, principalmente em cartões, que alcançou R$ 313 milhões em receita bruta, 35% acima do ano anterior, e seguros, com R$ 51 milhões e aumento anual de 45%.
No release de resultados, o executivo-chefe (CEO) da XP, Thiago Maffra, destacou que os resultados trimestrais mostram que a companhia tem muitas alavancas para seguir crescendo com rentabilidade.
“A combinação de crescimento com alavancagem operacional nos dá confiança de que estamos no caminho certo para entregamos nosso guidance para 2026. Nesse trimestre, vimos uma melhora significativa da captação líquida, e vamos seguir nos diferenciando versus nossos competidores.”
Com informações do Valor Econômico
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