Morgan Stanley diminui exposição a commodities e aposta em ativos de crescimento doméstico no Brasil

Entre os destaques estão os papéis de B3, Bradesco, Itaú, Iguatemi, Localiza e BTG Pactual

- Foto: Marga Santoso/Unsplash
- Foto: Marga Santoso/Unsplash

Indo no caminho oposto de grande parte dos seus pares, o Morgan Stanley afirmou em relatório que irá diminuir sua exposição aos ativos locais ligados às commodities, passando a priorizar empresas que possam se beneficiar de uma possível melhora no ambiente local.

“Nossa tese baseada em claridade política e cortes nas taxas de juros é construtiva para ações brasileiras em 2022. No médio prazo, ativos de risco devem se beneficiar com: o provável vencedor da eleição presidencial concorrer com um plano relativamente ortodoxo para a economia; e com um afrouxamento do ciclo monetário após o pleito”, escrevem os analistas liderados por Guilherme Paiva.

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Os profissionais dizem não querer manter suas posições em produtoras de commodities além do tempo, argumentando que papéis de “growth” tendem a performar melhor que os de “value” após a primeira alta de juros do Federal Reserve programada para março e ponderando riscos para cima, de inflação nos EUA, e para baixo, de diminuição do crescimento global.

“Dito isso, gostamos de B3, Bradesco e Itaú como papéis de “value”; Iguatemi, Localiza e BTG Pactual para crescimento doméstico e reversão da curva de juros; e Hapvida, Locaweb, Sequoia, Totvs e XP em termos de crescimento secular”, dizem. Adicionalmente, a casa também adicionou ações do Assaí à carteira.

“Realizamos este movimento para aumentar nossa exposição a ações domésticas defensivas, que devem se mostrar mais resilientes à inflação mais alta e ao crescimento mais lento gerado por eventos geopolíticos. Além disso, nosso analista de varejo, Andrew Ruben, tem uma classificação ‘Overweight’ (equivalente a compra) no papel, pois vê espaço para o segmento atacarejo continuar a superar o segmento geral de varejo de alimentos no país, com uma mudança para formatos de valor nos canais B2C e B2B.”

Com Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico

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