NY: Bolsas fecham em alta em sessão marcada por instabilidade nos papéis das farmacêuticas

Empresas farmacêuticas foram penalizadas após Biden afirmar que a pandemia acabou

Pregão da Nyse:  Foto: Valor Econômico
Pregão da Nyse: Foto: Valor Econômico

Os três principais índices acionários de Wall Street fecharam a sessão desta segunda-feira (19) em território positivo, depois de bastante instabilidade.

A sessão também foi marcada pela continuidade do rali dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano, com o yield da T-note de dez anos chegando a bater 3,5%, marca alcançada pela última vez em 2011.

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Nas negociações desta segunda, as ações de empresas farmacêuticas foram mais penalizadas, após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmar no domingo (18) que a pandemia acabou.

No fim do pregão, o índice Dow Jones terminou em alta de 0,64%, a 31.019,68 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 0,69%, a 3.899,89 pontos, e o Nasdaq registrou ganhos de 0,76%, a 11.535,02 pontos. Entre os índices setoriais do S&P 500, o melhor desempenho ficou com o segmento de insumos, com ganhos de 1,63%.

Perdas

Já na ponta das perdas, o segmento de cuidado com a saúde registrou a pior performance, caindo 0,54%, com as ações da Moderna liderando as perdas do S&P 500, em -7,14%. As ações da Pfizer também recuaram 1,26%.

O movimento de perda das farmacêuticas se deu após o presidente americano Joe Biden afirmar em entrevista ao podcast “60 minutos” que, ainda que exista dificuldades com a covid-19, a pandemia acabou.

Aos poucos o olhar do investidor vai se voltando para a decisão de quarta-feira (21) do Federal Reserve (Fed). Os integrantes do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) devem se reunir nos próximos dois dias para decidir a política monetária americana.

A expectativa é que o BC decida por mais uma alta de 0,75 ponto percentual nas taxas de juros. “Temos medo de que o Fed possa nos surpreender com outra alta gigantesca”, disse Florian Ielpo, chefe de macro da Lombard Odier Investment Managers, à “Dow Jones Newswires”.

Os avisos corporativos da semana passada, disse ele, sugeriam que “podemos muito bem estar no ponto de entrada da recessão nos EUA”.

Na sessão de hoje, os rendimentos dos títulos do Tesouro americano continuaram a subir, diante da perspectiva de mais uma alta nas taxas.

Perto das 17h15, o yield da T-note de dez anos operava com ganhos, a 3,486%, de 3,453% do último fechamento.

Pela manhã, o retorno do título de dez anos chegou a superar a barreira de 3,5%, algo que não ocorria desde 2011.

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