Pão de Açúcar (PCAR3) dispara 14% após Reag Investimentos comprar ações

Ações do GPA (PCAR3) saltam após Reag investimentos adquirir 27 milhões de papéis e elevar fatia do capital para quase 10%.

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As ações do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) subiram 14,35% nesta segunda-feira (16) após a gestora Reag Investimentos assumir uma posição ainda maior no papel da varejista pela compra de quase 27 milhões de ações ordinárias. Entre ativos ON e derivativos, a gestora assumiu participação de 9,56% na rede.

Assim, os papéis do GPA no Ibovespa registraram a segunda maior alta do dia, com volume financeiro sobre operações de R$ 180 milhões. As ações quase chegaram a valer R$ 3 na máxima do dia, mas o impulso perdeu força com a queda aprofundada do Ibovespa.

Reag assume 6% de ações do Pão de Açúcar (PCAR3)

De acordo com comunicado ao mercado do GPA, fundos geridos pela Reag Trust realizaram a compra de 5,69% do total de ações em circulação do Pão de Açúcar (PCAR3). Assim, com a soma da posição anterior da gestora em derivativos do papel, de 3,87%, a Reag chega a assumir quase 10% das ações da rede de supermercados.

No Ibovespa, as ações (PCAR3) chegaram a superar 67 milhões de operações de compra e venda. No total, as negociações superam o volume de R$ 185 milhões.

Por enquanto, a corrida pelas ações do Pão de Açúcar nesta segunda-feira é liderada pelas corretoras de UBS, BTG Pactual, XP e Ágora Investimentos.

Na semana passada, os papéis do grupo também se valorizaram com a notícia de que o investidor Nelson Tanure deve assumir o controle da rede supermercados Dia, que tem interesse em uma fusão com o GPA, segundo apurou o Valor Econômico.

Segundo um participante do mercado, a especulação da fusão também ajuda a aumentar o interesse pela ação da companhia.

Desde que a especulação sobre a fusão entre Pão de Açúcar e Dia começou, na semana passada, as ações do GPA (PCAR3) subiram 20%. Mesmo assim, na comparação anual, o papel recua 32%.

Tanure é visto pelo mercado financeiro como um dos investidores que mais assume ativos sob estresse no Brasil. Suas empreitadas incluem a Ambipar (AMBP3), Azevedo&Travassos (AZEV3), entre outras.

Com informações do Valor Econômico

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