Ações da Petrobras (PETR3; PETR4) caem; entenda o que impacta a empresa na bolsa
Ações da Petrobras tiveram forte queda; entenda o que afetou a petroleira
As ações da Petrobras tiveram forte queda na bolsa nesta quarta-feira (4). Os papéis ordinários (PETR3) caíram 3,02% e os preferenciais (PETR4), 3,97%. Por isso, a petroleira ajudou a empurrar o Ibovespa para baixo durante a manhã, junto com a queda da Vale (VALE3). As cotações foram apuradas às 17h07.
A petroleira brasileira sofreu impactos da forte queda do preço futuro do petróleo no mercado internacional. Ainda que outros fatores, como a alta no preço dos combustíveis, pudesse ter pesado.
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Petróleo fecha com queda de mais de 5%
O petróleo fechou em baixa expressiva na sessão desta quarta-feira (4) com perdas superiores a 5%. A desvalorização ocorre em meio a incertezas sobre a oferta da commodity – mesmo após o comitê da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) manter recomendação de produção nos níveis atuais – e a preocupações com uma eventual desaceleração da demanda global.
O barril do petróleo WTI para novembro recuou 5,61% (US$ 5,01), a US$ 84,22 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o do Brent para dezembro caiu 5,62% (US$ 5,11), a US$ 85,81 o barril, na Intercontinental Commodity Exchange (ICE).
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Preços dos combustíveis
Anteriormente, a Petrobras (PETR3; PETR4) anunciou que avalia reajustes no preços dos combustíveis até o final de 2023. O presidente da empresa, Jean Paul Prates, disse, em evento de comemoração dos 70 anos da petroleira, que aguarda uma “tempestade perfeita” para ser administrada pela empresa em relação à volatilidade do preço da commodity no mercado internacional.
Assim, “o ‘crack’ (spread) do diesel disparou, refinarias da Rússia pararam de funcionar… (Além disso,) tivemos enxugamento do diesel russo, que estava chegando e fazia um certo colchão de amortecimento (de preço) também”, ressaltou o executivo.
Política de preços da Petrobras (PETR3; PETR4)
Prates defendeu que a política de preços da empresa esteja parcialmente descolada dos movimentos internacionais. Essa alteração é considerável em relação ao período em que a empresa teve seus resultados mais vultuosos nos balanços e na bolsa. A empresa chegou a ser a maior pagadora de dividendos do mundo.
Assim, a decisão de abandonar o modelo do PPI, que acompanhava as oscilações de preços no mercado internacional, foi criticada por especialistas. Dessa maneira, a decisão pode provocar uma defasagem grande de preços e afetar a receita da Petrobras.
Com informações do Estadão Conteúdo
