As ações da Petrobras registram alta nesta terça-feira (01). Assim, por volta das 11h10, os papéis PETR4 subiam 2,28%. Da mesma maneira, PETR3 avançava 1,96%, impulsionados pelo preço do petróleo.
Nesse sentido, investidores repercutem a notícia de que o Irã está se preparando para lançar míssil contra Israel. Os relatos são da mídia americana.
Assim, os Estados Unidos acreditam que o Irã está se preparando para lançar um ataque iminente com mísseis contra Israel, segundo agências internacionais de notícias.
“O Irã, que apoia o Hezbollah no Líbano financeira e militarmente, até agora evitou anunciar um ataque retaliatório”, diz o analista de commodities do Commerzbank, Carsten Fritsch. Segundo ele, um confronto direto entre Irã e Israel deve ter impactos no fornecimento de petróleo.
Contudo, um funcionário da Casa Branca disse, em um comunicado publicado pela CNN, que os Estados Unidos estão “ativamente apoiando preparações defensivas para defender Israel contra esse ataque. Um ataque militar direto do Irã contra Israel trará consequências severas para o Irã”, disse
Assim, os contratos futuros de petróleo Brent avançavam 2,83%, a US$ 73,83, enquanto o WTI subia 3,18%, a US$ 70,34.
Petróleo em disparada impulsiona PETR4
Os preços do contrato futuro do petróleo reverteram as perdas de mais cedo e passaram a subir mais de 2%, refletindo notícias sobre Irã e Israel. Um possível ataque da nação persa à maior potência militar do Oriente Médio pode afetar a produção da commodity.
Com isso, as ações das petroleiras brasileiras, com destaque para a PETR4, devem ter bom desempenho na bolsa de valores hoje.
No ano, a PETR4 acumula ganhos de 12,24%. Simultaneamente, a PETR3 avança 15,80%.
Por volta das 11h10, o petróleo Brent para dezembro avançava 2,75% a US$ 73,65 por barril na Intercontinental Exchance (ICE), e o petróleo WTI para novembro tinha alta de 2,89% a US$ 70,14 na New York Mercantile Exchange (NYmex).
As preocupações de que uma escalada nas tensões no Oriente Médio leve o conflito a se tornar global levaram as bolsas de Nova York e as taxas de Treasuries a aprofundarem suas perdas.
Com informações do Valor Econômico.