Ações da Ecorodovias lideram altas na Bolsa e PDG volta a figurar entre as piores do dia
Diante de um cenário macroeconômico positivo, a Ecorodovias tem mais potencial de ganho no ano que vem que a CCR, dizem analistas
Após um ano agitado no que diz respeito a leilão de concessões, empresas do setor de infraestrutura rodoviária podem ter um 2023 alvissareiro, mesmo diante da manutenção das altas na taxa de juros. Pelo menos é o que avaliou o Credit Suisse em relatório divulgado nesta terça, dia em que a Ecorodovias liderou os ganhos na Bolsa, com alta de 6,70%.
Os analistas Regis Cardoso, Henrique Simões e Alejandro Zamacona escrevem que, além da taxa de juros, os investimentos subiram consideravelmente no último ano e impactaram as operações das empresas. Mas o futuro pode ser promissor.
“Concessionárias são quase como títulos, eles não repassam maior custo de capital pelas tarifas, então são sensíveis a mudanças nas taxas de desconto”, comentam. Além disso, as exigências de capital aumentaram com as novas concessões e alta nos custos.
Diante de um possível cenário macroeconômico positivo, a Ecorodovias tem mais potencial de ganho no ano que vem que uma de suas principais concorrentes, a CCR, segundo o banco, que tem recomendação de compra para as ações da empresa, com preço-alvo de R$ 6,50, alta de 62,9% sobre os fechamentos de segunda.
A PDG sofre nova queda acentuada depois de anunciar que o fundo de investimento Trix diminuiu sua participação acionária na Companhia, passando a deter 14.368.338 ações ordinárias, equivalentes a aproximadamente 4,46% do capital social da Companhia.
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