Melhores e piores da bolsa: Americanas e Petrobras ficam entre as maiores altas; Oi despenca 21%

Confira as melhores e piores ações da bolsa nesta segunda-feira, 6 de fevereiro

Fachada da sede da Petrobras. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Fachada da sede da Petrobras. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A Americanas (AMER3) voltou a registrar valorização expressiva no pregão desta segunda-feira (6), com alta de mais de 6%, com preço das ações atingindo R$ 1,73 ao final da sessão. A empresa voltou a liderar as altas na bolsa depois de registrar oscilação nos últimos dias.

Depois do dia 20 de janeiro, quando atingiu seu pior patamar, a Americanas escalou na bolsa e suas ações saltaram de cerca de R$ 0,70 para mais de R$ 1,70, abandonando a pecha de penny stock. Nos últimos pregões, porém, os papéis voltaram a cair, retomando a trajetória ascendente nesta segunda.

Inscreva-se e receba agora mesmo nossa Planilha de Controle Financeiro gratuita

Com a inscrição você concorda com os Termos de Uso e Política de Privacidade e passa a receber nossas newsletters gratuitamente

A Petrobras (PETR3; PETR4) anotou também um dos melhores resultados do dia, com altas de quase 4% tanto para as ações ordinárias quanto para as preferenciais. Os dois tickers ocuparam posições entre as cinco melhores empresas da bolsa nesta segunda entre todos os papéis com volumes negociados na casa dos milhões ou bilhões.

A empresa foi impulsionada pelo preço do petróleo no mercado internacional. A commodity encerrou a sessão em alta firme, ao redor de 1%, após um forte terremoto que atingiu a Síria e a Turquia obrigar a suspensão de operações em um terminal na cidade turca de Ceyhan.

Segundo a “Reuters”, a catástrofe obrigou operadores a suspenderem a atividade no terminal de Ceyhan, principal plataforma de exportações do petróleo turco, o que forçou para cima o preço da matéria prima nas negociações globais.

Oi sofre com nova recuperação judicial no horizonte

Quem segue na descendente é a Oi. A empresa, que está à beira de uma nova recuperação judicial, sofreu queda de mais de 20% em suas ações ordinárias e de mais de 17% nas preferenciais, liderando as quedas no pregão entre empresas com volume na casa dos milhões ou acima disso. Na quinta, a empresa tinha despencado mais de 30%.

A agência de risco Fitch cortou a nota de crédito da Oi em moedas estrangeira e local de “CC” para “C” e a nacional de “CC(bra)” para “C(bra)” após a após a companhia conseguir decisão liminar de proteção contra credores na Justiça do Rio de Janeiro.

Segundo os analistas Gilberto Gonzalez, Alexandre Garcia e Martha Rocha, a nota pode ser rebaixada para inadimplência restrita (“RD”) caso haja falta de pagamento dos cupons das notas com vencimento em 2025 após o período de tutela cautela.

“Se a empresa entrar com pedido formal de recuperação judicial, seus ratings serão rebaixados para inadimplência (‘D’)”, diz a agência de classificação de riscos, em relatório.

Segundo a Fitch, a companhia precisa fazer investimentos de R$ 1 bilhão a R$ 1,2 bilhão por ano no próximo biênio, a fim de sustentar seus planos de expansão, comprometendo sua liquidez.

Melhores ações do dia

  • Americanas (AMER3) +6,13%
  • Ultrapar (UGPA3) +4,29%
  • Petrobras (PETR4) +3,99%
  • Vibra (VBBR3) +3,89%
  • Petrobras (PETR3) +3,62%

As piores da sessão

  • Oi (OIBR3) -21,38%
  • Oi (OIBR4) -17,26%
  • Inepar (INEP3) -8,16%
  • Gafisa (GFSA3) -7,37%
  • Tenda (TEND3) -7,28%
A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


VER MAIS NOTÍCIAS