Queda do minério de ferro na China derruba Vale e siderúrgicas na bolsa
Com a queda de hoje, a principal matéria-prima do aço atingiu o menor nível de preço desde 1º de dezembro no mercado transoceânico.
O minério de ferro iniciou a semana em forte queda na China, derrubando consigo as empresas dos setores de Siderurgia e Mineração no Brasil, isso ocorre em meio à piora do sentimento em relação à demanda da China e ao aumento da oferta global.
Na bolsa brasileira, perto das 11h20, a Vale recuava 3,15%, para R$ 72,29, enquanto a CSN caía 3,17%, negociada a R$ 14,08 e sua subisidiária, CSN Mineração, perdia 4,51% de valor, em R$ 4,45. Somadas a elas, Usiminas encolhia 0,84% (R$ 7,14) e Gerdau em queda de 2,47%, a R$ 25,25.
No norte da China, segundo índice Platts, da S&P Global Commodity Insights, o minério com teor de 62% de ferro encerrou o dia com baixa de 4,8%, em US$ 106,80 a tonelada.
Com isso, as perdas acumuladas em abril foram elevadas a 16,1%. Em 2023, a desvalorização chega a 9%.
Na Bolsa de Commodity de Dalian (DCE), os contratos mais negociados, com entrega em setembro, chegaram a recuar 3,7%, para 717 yuan (US$ 103,90) por tonelada.
Na última semana, a gigante australiana Rio Tinto informou que as exportações a partir de Pilbara saltaram mais de 15% no primeiro trimestre, para o recorde de 82,5 milhões de toneladas.
A Vale, por sua vez, produziu 66,7 milhões de toneladas no intervalo, acima da previsão de analistas e 5,8% superior ao volume produzido um ano antes.
Com a baixa de hoje, a principal matéria-prima do aço atingiu o menor nível de preço desde 1º de dezembro no mercado transoceânico.
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