Randon (RAPT4) sobe 8,75% e fica entre as mais negociadas da bolsa; entenda

Na máxima do dia, os papéis chegaram a valer R$ 10,24, e o volume financeiro total negociado atingiu R$ 49,1 milhões — mais do que o dobro do volume total do dia anterior

Paulo Prignolato, vice-presidente e CFO da Randoncorp - Foto: Inteligência Financeira/Marcela Sevilla
Paulo Prignolato, vice-presidente e CFO da Randoncorp - Foto: Inteligência Financeira/Marcela Sevilla

A Randon ficou entre as empresas mais negociadas na bolsa de valores nesta quinta-feira (20). O resultado veio após divulgação de que a receita líquida consolidada da empresa totalizou R$ 972 milhões em maio. O dado mostra uma alta de 2,2% na comparação anual, conforme números não auditados. A companhia de veículos automotores fechou em uma alta de 8,75%, cotadas a R$ 10,19.

Na máxima do dia, os papéis chegaram a valer R$ 10,24. Já o volume financeiro total negociado atingiu R$ 49,1 milhões. Isto representa mais do que o dobro do volume total do dia anterior, de R$ 20,4 milhões.

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Perspectivas positivas, diz Itaú BBA

No mês passado, a Randon somou R$ 4,53 bilhões em faturamento, sendo 0,9% a mais em relação ao mesmo período de 2023. A Fras-le Mobility, dona da empresa no setor de autopeças, por sua vez, reportou uma receita de R$ 328,5 milhões. O valor corresponde a uma desaceleração de 0,9% em base anual. Já no acumulado do ano, a receita totalizou R$ 1,51 bilhão, um avanço de 3,3%.

A alta veio em seu dia do investidor, em que a Randon apresentou perspectivas positivas, segundo o Itaú BBA. Seu negócio de reboque, por exemplo, é esperado a impulsionar as estimativas de faturamento, depois da Randon assinar um acordo com a Hercules, de reboques no exterior, para fornecer 3 mil reboques para um cliente específico.

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O Itaú BBA tem recomendação de compra para a Randon, com um preço-alvo de R$ 16,50.

A visão é compartilhada pelo Santander, que elevou sua recomendação, de neutra para compra, com um preço-alvo de R$ 13,50, ao estimar um crescimento na demanda por reboques nos Estados Unidos no segundo semestre de 2024.

Efeito expansão do agronegócio

Um fator pontuado sobre a empresa pelo J.P. Morgan foi a expansão do agronegócio no Brasil e aposta na inovação como meio de aumentar a eficiência de seu processo produtivo para os próximos anos. Conforme o banco, o agronegócio é um dos principais segmentos da empresa, que deve aguardar uma alta da demanda de veículos pesados, com a expectativa por maior colheita de grãos.

Ambos Santander e XP antecipam as operações de Mogi Guaçu, que terão início nos próximos 18 meses, como fatores para elevar o nível e potencial de expansão da Randon. A XP também tem recomendação de compra, com um preço-alvo de R$ 18.

Sobretudo, o J.P. Morgan ressaltou a meta do faturamento das operações internacionais crescerem 30%, principalmente com seu foco em tecnologias avançadas e iniciativas que reduzem os riscos da operação. O banco recomenda compra dos papéis, com um preço-alvo de R$ 17.

Com informações do Valor Econômico.

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